Os genéricos conquistaram a confiança de médicos e pacientes (Kinga Krzeminska/Getty Images)
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Publicado em 28 de julho de 2025 às 13h00.
Em 2024, o segmento de medicamentos genéricos movimentou R$ 20,4 bilhões, com crescimento de 13,50% em relação a 2023. No primeiro semestre de 2025, o volume segue previsível, mas o segmento cresceu especialmente no nordeste.
Segundo os dados, da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos), entre os dez estados com maior volume de vendas, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Piauí se destacaram.
Pernambuco registrou o maior índice de penetração no período, com 35,76% de participação, o equivalente a mais de 60,7 milhões de unidades vendidas. Em seguida aparecem o Rio Grande do Norte (32,83%) e o Piauí (32,01%), demonstrando forte adesão ao modelo em regiões com elevada densidade populacional e infraestrutura consolidada.
Entre os medicamentos genéricos mais vendidos no Brasil, destacam-se tratamentos voltados para doenças crônicas e condições de alta prevalência.
A lista dos campeões de vendas inclui: losartana, dipirona sódica, hidroclorotiazida, tadalafila, nimesulida, simeticona, enalapril, sinvastatina, atenolol e anlodipino.
Por determinação legal, os genéricos devem custar ao menos 35% menos que os medicamentos de referência. Na prática, os descontos médios chegam a 69%, beneficiando diretamente a população.
Desde sua criação, a categoria já proporcionou uma economia direta de R$ 355 bilhões aos consumidores brasileiros, com estimativa de alcançar os R$ 400 bilhões até o final do ano.
“Os genéricos conquistaram a confiança de médicos e pacientes. Além de segurança e eficácia comprovadas, oferecem economia significativa”, conclui Tiago de Moraes Vicente, presidente-executivo da PróGenéricos.
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