(Westend61/Getty Images)
Plataforma de conteúdo
Publicado em 4 de setembro de 2025 às 13h00.
A comunicação dos bancos não está boa: 80% das reclamações não são resolvidas na primeira interação; 48% dos clientes voltam a enfrentar o mesmo problema mais de uma vez. E não estamos falando de interações com chatbots ou canais digitais, mas sim de conversas em canais de voz.
Ou seja, a análise feita pela Evollo, plataforma de speech analytics, aponta para um cenário de insatisfação geral dos clientes com suas instituições financeiras. Do lado do consumidor, a informação é quase óbvia, mas os gestores da área podem enxergar melhor a questão com análises como esta, que apontou que:
“A tecnologia está avançando, mas a empatia tem regredido. Nosso levantamento mostra que, quando o cliente chega ao canal de voz, ele já tentou resolver sua demanda em algum canal digital e falhou. Nesse momento, o consumidor está fragilizado e precisa de acolhimento e eficiência — o que infelizmente não está acontecendo.”, diz Eduardo Ribeiro, cofundador e responsável por Business Development da Evollo.
Análise da Evollo dados de Datalake proprietário com, contendo milhares de conversas entre clientes e instituições financeiras como como bancos, operadoras de cartões de crédito e outras empresas do setor. Para todas estas empresas, perdas em churn, queda de fidelização e danos à reputação são consequências esperadas.
Foram identificadas falhas como contradições entre agentes, demora no tempo de resposta, ausência de preparo técnico e até cancelamentos de chamadas feitas pelos próprios consumidores, diante do despreparo do atendimento.
A complexidade dos processos, a falta de clareza nas informações e falhas nos aplicativos e plataformas digitais também contribuem para um cenário de desconfiança e estresse.
“O que estamos vendo é uma crise de confiança com impactos profundos na saúde emocional do consumidor e no desempenho das próprias empresas. Ao entender melhor a jornada e as emoções do cliente, é possível construir soluções mais humanizadas e eficientes”, conclui Ribeiro.