O pistache é nova obsessão brasileira (urbazon/Getty Images)
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Publicado em 16 de julho de 2025 às 13h00.
Pistache e Ozempic representam duas das tendências mais atuais no comportamento dos consumidores brasileiros. No setor alimentício, sairão na frente as marcas que souberem a lista completa dessas tendências e entenderem como criar sua estratégia ao redor delas.
Orientar essas empresas é o principal objetivo do estudo “Tá Quente Brasil”, realizado pela FutureBrand. A prévia, disponibilizada pela gestora de marcas durante o evento Naturaltech 2025, colocou em evidência:
Ná prévia das conclusões do estudo, Estela Brunhara, diretora de Consumer Behavior e Estratégia da FutureBrand, destacou:
“O que percebemos é que vivemos um momento de dualidade de sentimentos e contradições nas redes, o que impacta e reflete diretamente no comportamento de consumo”.
O estudo completo será lançado em agosto, mas a prévia já oferece uma análise interessante sobre consumo, relacionamentos e estratégias de negócios das marcas.
Importado da Coréia do Sul, o Mukbang é um formato de conteúdo onde o creator come grandes quantidades de comida na frente da câmera.
“Só no TikTok, a hashtag já reúne mais de 5,5 milhões de vídeos globalmente. O apelo visual e a curiosidade despertada por esses excessos fazem com que o conteúdo ultrapasse nichos e conquiste milhões de views”, detalha Leonardo Fioretti, líder de pesquisa qualitativa em Consumer Behavior da FutureBrand.
Segundo o estudo, além de consumir, os brasileiros também querem pertencer e seguir tendências, buscando formas de se conectar com o agora. Dados da Croma Consultoria, analisados pelo time, demonstram que 34% dos brasileiros seguem perfis de culinária nas redes sociais, com destaque para a geração X, a mais engajada com esse tipo de conteúdo.
Os consumidores também desejam produtos mais funcionais, que realmente façam diferença no funcionamento do corpo.
O bem-estar deixou de ser um nicho e passou a ser uma premissa básica para qualquer marca que queira se conectar com o consumidor”, finaliza Leonardo.
“A performance, que antes era associada ao trabalho, agora influencia o que comemos. Produtos como sopas com melatonina ou cervejas com proteína ilustram essa nova lógica: os alimentos precisam entregar um resultado para o corpo. O bem-estar deixou de ser um nicho e passou a ser uma premissa básica para qualquer marca que queira se conectar com o consumidor”, conclui Leonardo.
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