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Recuperação pós-covid: torcendo pelo empate

Coluna de Alon Feuerwerker comenta as previsões do Banco Mundial para a economia no Brasil e no resto do globo em 2021

Banco Mundial (Win McNamee/Getty Images)

Banco Mundial (Win McNamee/Getty Images)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 5 de janeiro de 2021 às 21h13.

Última atualização em 5 de janeiro de 2021 às 21h31.

Segundo o Banco Mundial, a economia global deve crescer 4% neste ano após ter encolhido 4,3% no ano passado. Previsões de como o ano vai terminar feitas assim no comecinho devem ser vistas com reservas. Mas um número é sempre um número. E quem faz as previsões tem bastante tempo para ir depois ajustando a vela conforme a direção do vento.​

Se bem que a própria previsão contrata um seguro-calamidade. Se a pandemia piorar e a vacinação tropeçar, o banco diz que a recuperação global pode ficar em minguado 1,6%. Assim não é tão difícil acertar a previsão. É o óbvio ululante: a recuperação econômica depende de as pessoas se sentirem seguras para produzir e, mais que tudo, consumir.​

Puxada pela China (previsão de 7,9% em 2021), a economia dos emergentes deve escalar 5%, o dobro do que contraiu em 2020. Pena que no Brasil, na melhor das hipóteses, a subida neste ano só vai compensar a queda do ano passado. Esse 'só' é exagero meu. Se conseguirmos o empate, será motivo de queima do fogos no — esperamos — animado Réveillon de 2022.

*Analista político da FSB Comunicação

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