(Getty Images)
Redatora
Publicado em 25 de novembro de 2025 às 05h00.
Você já se pegou desabafando com colegas sobre frustrações no trabalho, ou ouvindo alguém fazer isso por meia hora?
Essa troca, aparentemente inofensiva, pode estar prejudicando sua saúde emocional e sua performance profissional. Para quem está construindo carreira ou quer se destacar, desenvolver comunicação assertiva é essencial, e isso inclui saber quando a conversa deixa de ser produtiva e começa a virar ruminação.
Entenda como dar voz às emoções sem se afundar nelas e conheça estratégias para transformar desabafos em soluções. As informações foram retiradas de Inc.
Um estudo da Universidade de Stanford revelou que 30 minutos de reclamação contínua afetam fisicamente o cérebro — mais especificamente o hipocampo, região ligada à memória, resolução de problemas e aprendizado.
E o dano não ocorre apenas em quem reclama, mas também em quem escuta. Ou seja, além de alimentar o estresse, essas conversas afetam diretamente seu desempenho cognitivo.
Outro estudo, publicado no European Journal of Work and Organizational Psychology, mostrou que reviver eventos negativos durante uma conversa reforça as conexões emocionais com eles.
Em vez de aliviar a tensão, a reclamação contínua amplia o peso emocional da experiência, prejudicando humor, autoestima e motivação, inclusive no dia seguinte.
Expressar frustrações é humano e pode até ser saudável — desde que leve à ação. Psicólogos chamam de ruminação co-reflexiva quando ficamos presos à repetição de problemas, sem buscar soluções. Redirecionar a conversa para um foco propositivo é a melhor solução para isso não acontecer:
Essa mudança simples é o que transforma um desabafo em um exercício de inteligência emocional e comunicação assertiva.
Se você percebe que alguém está preso ao ciclo de reclamações, tente interromper gentilmente com empatia e ação. Diga algo como:
“Na última vez que algo parecido aconteceu comigo, fiquei travado pensando no problema e demorei para buscar uma saída. Que tal pensarmos juntos no que dá para fazer agora?”
Essa abordagem não ignora a dor — ela a respeita, mas também propõe um caminho.
Em um mundo onde todos falam, poucos realmente são ouvidos. Profissionais que dominam a comunicação assertiva se destacam, inspiram confiança e são lembrados por sua clareza e equilíbrio.
Agora é sua vez de desenvolver essa habilidade e transformar o modo como você se expressa e como as pessoas te escutam.
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