Carreira

A pergunta que está tirando o sono de executivos: será que isso vale o status?

Novo estudo mostra que 46% dos líderes aceitariam abrir mão do título para recuperar sentido no trabalho

 (Creatas Images/Thinkstock)

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Publicado em 24 de outubro de 2025 às 13h48.

Em um momento em que a execução com alta performance é exigida por todo tipo de organização, o papel da liderança também vem sendo posto à prova. 

Um estudo realizado pela plataforma Kahoot! revelou que 46% dos líderes no Reino Unido e nos Estados Unidos afirmam que deixariam seus cargos de alta gestão se isso significasse voltar a se sentir engajados no trabalho.

A pesquisa mostra que o esgotamento emocional, a desconexão com as equipes e a sobrecarga de tarefas estão empurrando gestores para um ponto crítico. 

Muitos dizem não conseguir mais equilibrar a pressão por resultados com a ausência de apoio organizacional, principalmente diante do desafio de engajar equipes híbridas e lidar com o desinteresse crescente de parte dos colaboradores. As informações foram retiradas de Inc.

Desgaste silencioso nas altas camadas

Os dados indicam que apenas 47% dos líderes se sentem totalmente engajados. Em contrapartida, 79% deles acreditam que suas equipes os veem como energizados. O contraste revela uma desconexão entre a percepção dos líderes e a realidade emocional que enfrentam. 

34% disseram sentir esgotamento diariamente ou várias vezes por semana, e 22% relataram se sentir emocionalmente desconectados das equipes com frequência.

Esse descompasso tem impactos diretos na cultura das organizações. Funcionários percebem quando seus líderes estão sob pressão constante, e isso pode gerar desmotivação em efeito cascata. A liderança perde sua capacidade de inspirar, orientar e sustentar a produtividade do time.

As causas do colapso na liderança

O levantamento da Kahoot! identificou alguns dos principais motivos por trás do colapso emocional da liderança. Entre eles, estão:

  • A exaustão gerada por tentar motivar equipes desengajadas;
  • A pressão por resultados em meio a mudanças contínuas;
  • A insegurança diante de contextos econômicos incertos;
  • A sensação de invisibilidade perante a alta direção;
  • A dificuldade de lidar com diferentes gerações, especialmente com a Geração Z;
  • A falta de preparo para liderar times híbridos ou remotos.

Mais da metade dos gestores não recebeu treinamentos eficazes sobre como reengajar times e apenas 17% relataram que suas empresas oferecem ferramentas adequadas para isso. 

Essa carência impacta diretamente a forma como esses profissionais lidam com o dia a dia, improvisando onde deveriam atuar com preparo.

Queda de engajamento e impacto na performance

O resultado é um ciclo vicioso em que a falta de engajamento dos líderes alimenta o desinteresse das equipes, e a baixa performance coletiva aumenta a pressão sobre os gestores, que se sentem cada vez mais sozinhos e desamparados. A liderança deixa de ser uma posição de impacto para se tornar um lugar de desgaste.

O estudo também revelou que 58% dos líderes gostariam de encontrar mais energia, criatividade e prazer nas tarefas do dia a dia, enquanto 52% gostariam de ter mais tempo para desenvolver suas próprias habilidades. 

Mas a maioria relata estar tão ocupada cuidando dos outros que não consegue investir no próprio crescimento.

A liderança que sustenta a alta performance

Para que a execução de alta performance seja sustentada ao longo do tempo, é essencial que as lideranças recebam suporte adequado. Isso passa por formação contínua, cultura de apoio emocional, espaço para desenvolvimento pessoal e reconhecimento constante.

O engajamento não pode ser exigido apenas das equipes operacionais. Ele precisa ser construído de cima para baixo, em uma estrutura onde quem lidera também se sente visto, ouvido e apoiado. 

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