(Charday Penn/Getty Images)
Redatora
Publicado em 24 de setembro de 2025 às 16h30.
A inteligência artificial está no centro das transformações no ambiente corporativo. Ferramentas como ChatGPT, Copilot e outros assistentes de IA estão sendo adotadas por empresas como solução para automatizar tarefas repetitivas, reduzir a sobrecarga de trabalho e prevenir o esgotamento mental.
Mas uma questão começa a surgir com força entre líderes e especialistas em saúde mental: a IA realmente está aliviando o esgotamento ou apenas substituindo tarefas por mais tarefas?
É nesse cenário que muitas organizações estão apostando na IA como resposta. Mas o debate está longe de ser unânime. As informações foram retiradas de CNBC Make It.
De acordo com uma pesquisa da Universidade de Melbourne e da KPMG International, que ouviu mais de 32 mil trabalhadores em 47 países, 58% dos funcionários já utilizam IA intencionalmente no trabalho, sendo que um terço a usa de forma diária ou semanal.
A principal justificativa para essa adoção crescente é o alívio da carga cognitiva, uma vez que a IA resume textos, organiza tarefas, responde e-mails, gera relatórios e acelera projetos, permitindo que os profissionais foquem no que exige criatividade e julgamento humano.
Ferramentas como o Headspace, voltadas à saúde mental, também vêm se integrando à IA. O aplicativo lançou o Ebb, um “companheiro” com IA embarcada usado por mais de 2 mil empresas para monitorar o estresse, reforçar hábitos saudáveis e acompanhar sinais precoces de esgotamento.
Outro desafio apontado por especialistas é a falta de preparo técnico e emocional para lidar com as ferramentas.
A IA oferece respostas para quase tudo, mas nem todos sabem fazer as perguntas certas. Isso pode gerar frustração, perda de tempo e até um novo tipo de exaustão mental.
A IA pode ser uma aliada poderosa contra o esgotamento mental, mas apenas quando usada com estratégia, propósito e limites claros. Automatizar tarefas, gerar insights rápidos e facilitar a comunicação são ganhos inegáveis.
No entanto, transformar a IA em mais uma cobrança de performance pode colocar profissionais em uma espiral de esgotamento silencioso.
Empresas que desejam colher os frutos da IA precisam incluir educação digital, bem-estar e gestão humanizada em seus programas de transformação tecnológica. E os profissionais, por sua vez, devem buscar não apenas aprender a usar a IA, mas entender quando é hora de desligar a máquina e descansar o próprio sistema.
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