Por trás da fama de curso genérico, a graduação em Administração forma os profissionais mais adaptáveis e requisitados do mercado digital e globalizado. (Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 7 de novembro de 2025 às 05h10.
O rótulo de que administração é um curso fácil geralmente vem de uma leitura superficial. O que parece simples à primeira vista — estudar gestão, pessoas e processos — se torna, na prática, um desafio multidisciplinar. A graduação exige competências analíticas, estratégicas e comportamentais, além de capacidade para integrar áreas como finanças, marketing, economia e tecnologia.
Essa característica “transversal” explica por que a fama de curso fácil pode ser injusta — e até vantajosa. Em vez de formar especialistas rígidos, o curso cria gestores adaptáveis, capazes de entender diferentes realidades e migrar entre setores com agilidade.
Em um mercado que valoriza adaptabilidade, a amplitude de conhecimentos deixa de ser um problema e passa a ser uma vantagem competitiva. O administrador consegue dialogar com engenheiros, designers, analistas de dados e CEOs — algo essencial em empresas inovadoras e ambientes colaborativos.
Empresas de tecnologia e startups, por exemplo, têm valorizado cada vez mais administradores em áreas como operações digitais, análise de negócios e growth — funções que exigem raciocínio analítico, flexibilidade e comunicação entre equipes multidisciplinares.
Essa capacidade de articulação é um dos motivos pelos quais administração é um curso fácil de encaixar em diferentes planos de carreira — do empreendedorismo à gestão pública, da consultoria à inovação corporativa.
O que diferencia quem se destaca na área é a profundidade com que aplica os fundamentos aprendidos. Em vez de decorar teorias, o estudante é estimulado a entender como funcionam modelos de negócios, indicadores de performance e decisões estratégicas.
Na graduação, o aluno desenvolve três pilares essenciais para qualquer carreira do futuro:
Gestão de recursos e resultados: aprender a otimizar tempo, pessoas e capital.
Tomada de decisão baseada em dados: compreender métricas e traduzir números em estratégia.
Mentalidade empreendedora: enxergar oportunidades de crescimento e inovação em qualquer contexto.
Essas habilidades explicam por que tantos egressos de Administração migram para áreas como finanças, tecnologia, ESG e até políticas públicas — e se mantêm competitivos em todas elas.
A empregabilidade do administrador é reflexo direto da versatilidade do curso. Portanto, embora o curso tenha uma base ampla, seus desdobramentos profissionais são sólidos e crescentes. A formação abre portas não só para cargos de liderança, mas também para trilhas menos óbvias — como Chief Growth Officer, especialista em Customer Experience ou gestor de sustentabilidade.
Ou seja: o que muitos veem como “genérico”, o mercado entende como versátil e estratégico.
Os currículos mais atualizados de administração incorporam temas como inteligência artificial, transformação digital e sustentabilidade corporativa, formando profissionais capazes de atuar em ecossistemas empresariais cada vez mais complexos.
Além disso, a formação incentiva o olhar sistêmico e a resolução de problemas práticos, o que ajuda o futuro profissional a compreender a lógica por trás de qualquer negócio — seja uma multinacional ou uma startup em fase inicial.
Estão abertas as inscrições para o processo de admissão da turma de 2026 da Graduação em Administração da Saint Paul. As candidaturas devem ser feitas exclusivamente pela internet, no site oficial da Saint Paul.
O candidato precisa informar e-mail e número de celular ativos e escolher a forma de ingresso no momento da inscrição.
A taxa é de R$ 300, com isenção para quem já participou do programa NextGen, desde que tenha cumprido ao menos 16 horas de carga horária. O valor não é reembolsável.
Após a confirmação, o candidato receberá um link para envio dos documentos exigidos, do portfólio e do vídeo de apresentação, dentro do prazo definido no cronograma. Inscreva-se aqui.