Redação Exame
Publicado em 20 de outubro de 2025 às 13h38.
Durante anos, a fórmula parecia perfeita: diploma universitário, carreira sólida e estabilidade financeira.
Mas a Geração Z, está reescrevendo essa lógica, com impacto direto nas finanças pessoais e na forma como as empresas enxergam o valor da qualificação.
É o caso de Bianca Miller, que abandonou um curso tradicional de engenharia mecânica após entender que as disciplinas pouco se conectavam com o que queria fazer de fato, que era: trabalhar com máquinas e motores.
Então ela migrou para um curso técnico de 21 meses no Instituto de Manutenção da Aviação, em Nova Jersey.
Hoje, empregada pela United Airlines como técnica de aviônica no Aeroporto Internacional Newark Liberty, a jovem afirma que ganha mais de US$ 100 mil por ano, — mais do que o dobro do que investiu na formação técnica, — e vê um mercado aquecido e livre das ameaças da automação.:
“As oportunidades são infinitas. No fim das contas, não existe nada de errado”, disse. As informações foram retiradas de Fortune.
No centro dessa mudança de mentalidade está um conceito central do universo corporativo: retorno sobre investimento (ROI).
Enquanto um diploma de quatro anos nos EUA pode custar mais de US$ 100 mil, formações técnicas como a de Miller oferecem entrada rápida no mercado, com salários altos desde o início, além de uma demanda crescente e sustentada.
Segundo a CAE Aviation Talent Forecast, o setor global precisará de 416 mil novos técnicos de manutenção de aeronaves até 2033.
O Bureau of Labor Statistics estima o salário médio da função em torno de US$ 79 mil anuais, mas com horas extras, profissionais como Miller chegam facilmente a US$ 300 mil por ano, números que desafiam até mesmo os salários iniciais em setores tradicionais de finanças e engenharia.
A tendência ganha força entre os jovens: as matrículas em instituições com foco em formação técnica cresceram quase 20% desde 2020, segundo o National Student Clearinghouse.
A decisão por um caminho mais curto, menos custoso e mais focado em habilidades práticas se alinha não apenas ao perfil da Geração Z imediatista, pragmática e conectada ao impacto real de suas escolhas, mas também às necessidades de empresas que buscam eficiência operacional e retorno rápido sobre o capital humano.
Embora o ensino superior tradicional continue relevante e, ao longo da vida, ainda represente um ROI médio de 682%, a ascensão dos programas técnicos mostra que a lógica financeira aplicada à carreira pode apontar para diferentes caminhos — mais curtos, mais rentáveis e mais resilientes.
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