São Paulo – Levantamento inédito da QS, divulgado nesta quarta-feira, aponta a melhor cidade do mundo para fazer faculdade: Paris. O ranking lista as top 50 cidades e São Paulo aparece na 45ª posição. Entre os latino-americanos, a cidade ficou atrás de Buenos Aires (24º lugar), Cidade do México (31º) e Santiago (41º). Para elaborar a lista, dois pré-requisitos foram estabelecidos: a cidade tinha que ter mais de 250 mil pessoas e ter pelo menos duas universidades ranqueadas internacionalmente. A metodologia do estudo consiste em 12 indicadores divididos em categorias, como o custo dos estudos, qualidade de vida, reputação local das universidades junto aos empregadores. Confira nas páginas seguintes as classificadas entre as dez melhores.

A cidade conta com 16 universidades na QS World University Rankings e, de acordo com o estudo, há 40.900 estudantes estrangeiros na cidade. Além de ser um dos destinos turísticos mais famosos do mundo, de 100 pontos, Paris obteve 91 no quesito qualidade de vida. Outra vantagem para interessados em se graduar em Paris é que os empregadores apontam como uma cidade que produz excelentes profissionais: no critério “Employer Activity”, a capital francesa obteve 96 pontos.

Imperial College London e UCL (University College London) são exemplos de instituições que aparecem entre as top 10 melhores universidades do mundo. Também em Londres, está localizada a London School of Economics and Political Science (LSE). De acordo com o estudo, 33% dos estudantes universitários que vivem na cidade são estrangeiros. No quesito acessibilidade, Londres obteve 41 pontos de 100 e apesar do elevado custo das mensalidades (além do aluguel e outros custos essenciais), a cidade é berço de instituições tradicionais e professores que valem o investimento.

Duas das instituições mais bem posicionadas mundialmente estão localizadas nas proximidades de Boston: a Universidade de Harvard e o MIT (Massachusetts Institute of Technology). Além disso, a Universidade de Boston que figura nos tradicionais rankings entre as top 100. A qualidade de vida da metrópole e a reputação das universidades pelos empregadores tiveram 89 e 83 pontos, respectivamente. A única desvantagem é o elevado custo das mensalidades das universidades.

A cidade já foi eleita três vezes, pela revista The Economist, como a melhor cidade para se morar e, no levantamento, alcançou 95 pontos no quesito qualidade de vida. A cidade tem pouco mais de quatro milhões de habitantes e aproximadamente 62.400 estudantes estrangeiros. Além do clima favorável, as perspectivas de emprego em Melbourne são atraentes, 84 pontos de 100 de acordo com a QS.

Ideal para quem gosta de qualidade de vida aliada a um clima que favorece esportes ao ar livre, Sidney é o destino indicado. A cidade alcançou 94.5 pontos no critério qualidade de vida e tem 41 mil estudantes estrangeiros.

O custo das mensalidades é o destaque da cidade, de acordo com o levantamento, Berlim alcançou 71 pontos no critério. Além disso, é o berço de duas instituições que aparecem na lista das 150 melhores universidades globais: Freie Universität Berlin (66ª posição) e Humboldt-Universität zu Berlin (132ª posição).

A cidade conta com quatro universidades: Trinity College Dublin (TCD), University College Dublin (UCD), Dublin City university (DCU) e Dublin Institute of Technology. O destaque é a qualidade de vida local, alcançou 91.5 pontos no estudo. Um ano na TCD pode custar mais de 26 mil dólares. 

Montreal é conhecida como a capital cultural do Canadá, sendo que o francês é a língua dominante. Eventos como o Festival Internacional de Jazz e o maior festival do mundo de comédia, o “Just for Laughs”, acontecem lá. A cidade alcançou 93 pontos no quesito qualidade de vida. Em comparação as universidades de Londres ou Austrália, as mensalidades de Montreal têm preços favoráveis.