Veja por que administradores estão mais bem preparados para este desafio — e como essa base faz sentido para quem está começando. (Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 31 de outubro de 2025 às 05h08.
O perfil de autônomo e pequeno empresário está em expansão no Brasil. A abertura de empresas cresceu 14,1% no 2º quadrimestre de 2025 no Brasil, segundo dados do Governo Federal.
Esse movimento evidencia que muitos profissionais optam por atuar como autônomo ou pequeno empresário — seja por liberdade, flexibilidade ou vontade de empreender. Contudo, a transição exige mais do que vontade: exige mentalidade de gestão.
Neste contexto, a mentalidade de gestão é o ponto que diferencia o autônomo que permanece solitário daquele que se transforma em pequeno empresário e escala.
Ser autônomo ou pequeno empresário vai além da execução técnica ou operacional: envolve ter visão estruturada sobre processos, finanças, pessoas, clientes e resultados. Profissionais com formação em administração destacam-se justamente por trazer um repertório sistemático para essas áreas. Veja alguns elementos-chave da mentalidade de gestão:
Planejamento claro, metas definidas e avaliações periódicas.
Estruturação de custos, precificação e margem de lucro.
Capacidade de delegar, liderar equipes ou subcontratar.
Uso de indicadores para tomar decisões e ajustar rotas.
Quando um autônomo passa a assumir a mentalidade de pequeno empresário, os resultados mudam — volume, repetição do negócio, diversificação de serviços e até contratação de colaboradores. Conforme o Mapa de Empresas do primeiro quadrimestre de 2025, de janeiro a abril, foram abertos 1.815.912 negócios no Brasil, representando um aumento de 24,4% em comparação com o mesmo período de 2024.
Portanto, não basta “ser freelancer” ou “tem um negócio próprio”: ter mentalidade de gestão faz a diferença para transformar em pequeno empresário.
Uma graduação em administração prepara o profissional para assumir funções que vão além da execução: planejamento estratégico, gestão financeira, liderança de pessoas, análise de mercado e estruturação operacional. Para quem atua como autônomo ou pequeno empresário, esses conhecimentos são um diferencial competitivo.
Por exemplo, muitos autônomos registram dificuldades em definir preços corretos, separar finanças pessoais das empresariais ou planejar crescimento. Esses são justamente pontos trabalhados no curso de administração: desde contabilidade gerencial até marketing e empreendedorismo.
Assim, um autônomo com visão de pequeno empresário, orientado por formação em administração, consegue:
estruturar seu fluxo de caixa e entender custos reais;
estabelecer modelos de negócio escaláveis e não dependentes exclusivamente do seu trabalho direto;
criar rotina de análise de desempenho e ajustes;
montar equipe ou rede que permita delegar e focar no crescimento.
Dessa forma, a transição de autônomo para pequeno empresário deixa de ser apenas crescer em volume e passa a ser crescer com organização.
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