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Bancos de Wall Street usam IA para treinar equipes, revisar códigos e até avaliar desempenho

De avaliações de desempenho automatizadas a plataformas de codificação autônoma, os maiores bancos dos EUA investem bilhões em IA para transformar sua operação e treinar seus funcionários para uma nova era de produtividade

Bancos de Wall Street usam IA para treinar equipes, revisar códigos e até avaliar desempenho (Bloomberg Creative/Getty Images)

Bancos de Wall Street usam IA para treinar equipes, revisar códigos e até avaliar desempenho (Bloomberg Creative/Getty Images)

Publicado em 4 de novembro de 2025 às 11h06.

Wall Street vive uma transformação silenciosa e, desta vez, movida pela inteligência artificial. Gigantes do setor financeiro estão redesenhando suas operações para tornar a IA uma aliada estratégica em todas as áreas. As informações foram retiradas do Business Insider.

O movimento começou no JPMorgan Chase, comandado por Jamie Dimon. O banco destina US$ 18 bilhões à tecnologia — boa parte voltada à IA generativa. Sua plataforma própria já alcança 200 mil funcionários e há 100 novos projetos em andamento.

Ferramentas internas ajudam até na redação de avaliações de desempenho e, segundo Dimon, o investimento de US$ 2 bilhões em IA já se pagou em ganhos de eficiência.

No Citigroup, a CEO Jane Fraser afirma que 180 mil funcionários, em 83 países, já utilizam sistemas de IA, acionados 7 milhões de vezes em 2025.

As ferramentas economizam 100 mil horas semanais de desenvolvedores com revisão de código e agora testam agentes autônomos, capazes de realizar tarefas complexas com um único comando. Fraser diz que o banco está “embutindo IA em cada processo corporativo”, para reduzir riscos e elevar a produtividade.

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O Goldman Sachs segue o mesmo caminho. Com US$ 6 bilhões em tecnologia, o CEO David Solomon afirma que a IA já multiplica a capacidade de engenheiros de software. Um único programador pode fazer o trabalho de dez.

O banco lançou um assistente interno e firmou parceria com a Cognition Labs, criadora do sistema autônomo Devin.

No Morgan Stanley, a ferramenta DevGen.AI poupou 280 mil horas de trabalho só no primeiro semestre. Outras plataformas, como Parable e LeadIQ, aprimoram o uso de dados e a gestão de clientes.

Entre os jovens talentos, 72% dos estagiários afirmam usar o ChatGPT regularmente, sinal de que a IA já faz parte da rotina de uma nova geração financeira.

No Bank of America, a integração é igualmente profunda. Seu assistente virtual Erica registrou 2 milhões de interações em um único dia, respondendo atualmente a 700 tipos de perguntas, mais que o triplo do ano anterior. O CEO Brian Moynihan afirma que a IA já permeia todas as divisões, do varejo aos clientes institucionais.

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A automação deixou de ser um experimento e virou pilar de estratégia e treinamento. Bancos estão formando milhares de profissionais para dominar a linguagem da IA e remodelando carreiras inteiras no processo. A consultoria ThoughtLinks estima que 44% do trabalho bancário será impactado pela IA até 2030.

Em Wall Street, a disputa por talentos agora passa por um novo critério: quem aprende mais rápido com as máquinas.

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