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Brasil conquista 9 ouros e domina Olimpíada Latino-Americana de astronomia

Estudantes brasileiros também vencem as principais provas teóricas, observacionais e de foguetes

Olimpíada Latino-Americana de astronomia: Brasil conquista 9 ouros  (Divulgação)

Olimpíada Latino-Americana de astronomia: Brasil conquista 9 ouros (Divulgação)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 12 de setembro de 2025 às 13h12.

A delegação brasileira fez história na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA) 2025, realizada entre 1º e 7 de setembro no Rio de Janeiro e em Barra do Piraí (RJ).

O Brasil conquistou 9 medalhas de ouro e 1 de prata, além de prêmios especiais em provas teóricas, observacionais e de foguetes. Com esse desempenho, o país se tornou o mais premiado da edição, que reuniu 74 estudantes de 14 países.

Estudantes de várias regiões formaram a equipe campeã

A equipe nacional foi composta por 10 estudantes de diferentes regiões: Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), Cassilândia (MS), Ourilândia do Norte (PA) e Goiânia (GO).

Sob a liderança de Thiago Paulin Caraviello e Hugo Fares Menhem, os jovens se destacaram em provas individuais e em grupo, que envolveram desafios teóricos, práticos e técnicos em astronomia e astronáutica.

Cooperação internacional

O professor João Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), ressaltou o caráter colaborativo do evento: “O espírito de equipe e a cooperação entre países são o grande diferencial da olimpíada”.

O presidente da OLAA, Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST/MCTI), destacou que a competição cria vínculos duradouros entre os participantes: “É uma olimpíada singular que une nações e cria amizades para a vida toda”.

Brasil investe na formação de jovens cientistas

A preparação da delegação foi realizada pela OBA, organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), com apoio do CNPq, MCTI, universidades, instituições de pesquisa e parceiros como BTG Pactual (mesmo grupo controlador da EXME), Força Aérea Brasileira e Agência Espacial Brasileira.

A conquista reforça o papel do Brasil na formação de talentos em ciências espaciais e evidência o esforço coletivo para estimular o interesse em astronomia e astronáutica.

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