Jensen Huang, CEO da Nvidia: empresa aproveitou a alta do bitcoin por dominar o setor de hardware de mineração (I-HWA CHENG/AFP/Getty Images)
Publicado em 1 de fevereiro de 2025 às 05h00.
A inteligência artificial não é apenas uma tendência para o futuro, mas já faz parte do dia a dia de alguns dos principais CEOs do mundo.
Jensen Huang, fundador e CEO da Nvidia, empresa líder em chips para modelos de IA, revelou recentemente que usa chatbots como ChatGPT e Gemini para ajudá-lo a redigir textos. "Dou um esboço básico, adiciono alguns PDFs de palestras anteriores e deixo que ele escreva meu primeiro rascunho", disse Huang em um evento da Wired, segundo informações da CNBC. "É realmente fantástico", completou.
E ele não está sozinho. Sam Altman, CEO da OpenAI, usa chatbots para resumir documentos, enquanto Satya Nadella, da Microsoft, aproveita os recursos de IA do Outlook para organizar sua caixa de entrada.
Em todos os casos, há um ponto crucial: mesmo os executivos mais influentes do mundo, com acesso a equipes de suporte de alto nível, estão adotando a IA para ganhar tempo e eficiência.
O uso desses chatbots para geração de ideias, consolidação de informações e automação de tarefas básicas reflete uma tendência crescente: dominar essa tecnologia não é mais um diferencial – é uma necessidade para quem quer se manter competitivo no mercado.
No entanto, especialistas alertam que a IA deve ser usada com cautela. Os chatbots ainda apresentam imprecisões e erros conhecidos como “alucinações”, o que significa que seu uso deve ser complementar, não substitutivo.
Para os profissionais, isso significa que a habilidade de revisar, interpretar e contextualizar informações geradas pela IA é essencial.
Jensen Huang acredita que estamos prestes a entrar em uma nova fase da IA: a era dos "agentes de pesquisa". Durante a CES 2024, ele previu que esses agentes serão capazes de coletar e cruzar dados de diferentes modelos de IA simultaneamente, oferecendo respostas mais sofisticadas. Um exemplo seria um agente capaz de criar um podcast do zero, reunindo trechos de palestras, artigos científicos e relatórios financeiros.
Sam Altman, da OpenAI, reforça essa visão, sugerindo que esses agentes de IA podem entrar no mercado de trabalho ainda este ano. A grande questão é: quais funções esses agentes poderão desempenhar de forma confiável? E quais setores conseguirão adotá-los com rapidez?
A Nvidia já sentiu o impacto dessa transformação. Recentemente, a empresa perdeu quase US$ 600 bilhões em valor de mercado em um único dia após o laboratório chinês DeepSeek anunciar um modelo de IA avançado sem a necessidade dos chips da empresa. Apesar da recuperação parcial, o episódio reforça o quão acelerado e competitivo é o setor de inteligência artificial.
A ascensão da IA não significa que humanos serão substituídos – pelo menos não imediatamente. Mas o mercado exigirá profissionais que saibam trabalhar lado a lado com essas ferramentas. Entender como utilizar IA para aprimorar a produtividade, tomar decisões estratégicas e otimizar processos será um grande diferencial.
Se até CEOs das maiores empresas de tecnologia estão utilizando IA para simplificar tarefas diárias, o que impede outros profissionais de fazerem o mesmo? O segredo está em aprender a usar a tecnologia como uma aliada, garantindo que ela trabalhe a seu favor – e não o contrário.
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