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Checklist de última hora: o que revisar na véspera do 1º dia do Enem 2025

No sábado, a revisão focada em resumos e correção de erros anteriores deve durar no máximo duas horas; vejas as principais estratégias

A preparação de última hora não é para aprender coisa nova, e sim para ganhar confiança lembrando do que já se sabe. (Olga PS/iStockphoto)

A preparação de última hora não é para aprender coisa nova, e sim para ganhar confiança lembrando do que já se sabe. (Olga PS/iStockphoto)

Luanda Moraes
Luanda Moraes

Colaboradora

Publicado em 7 de novembro de 2025 às 18h04.

O primeiro domingo de Enem 2025, marcado para o dia 9 de novembro, está chegando e com isso vem pedindo mudanças estratégicas na parte dos estudos. Nesta etapa de véspera, a regra é clara: nada de conteúdo novo, apenas revisão do que já foi estudado.

Para o candidato, o foco deve estar em resumos próprios, mapas mentais e questões de provas anteriores já corrigidas, numa rotina que não ultrapasse duas horas no total.

O que revisar em Língua Portuguesa e Literatura

Começando por Português, uma revisão de 20 minutos já consegue cobrir o essencial, que inclui as regras de crase, concordância verbal e nominal, além daquela vírgula em orações explicativas que sempre cai.

Na interpretação de texto, vale a pena o estudante pegar três questões errou nas provas de 2023 e 2024, focando principalmente em coesão e referência. Aquela dica de ler a pergunta antes do texto continua valendo para economizar tempo e direcionar a leitura.

Na parte de Literatura, que costuma assustar muita gente, 15 minutos de revisão focada são o suficiente. Aqui o estudante deve se concentrar no Barroco, romantismo, realismo e modernismo.

Como organizar a revisão de Língua Estrangeira e Redação

Passando para Inglês ou Espanhol, 15 minutos já ajudam a relembrar aquelas pegadinhas clássicas envolvendo os falsos cognatos, tipo "actually" significando "na verdade", e os phrasal verbs que sempre aparecem.

A sacada aqui é prestar atenção nas palavras-chave do enunciado, termos como "never", "always" e "except", que mudam tudo em uma questão.

Paralelamente, a redação já pede um tempo maior para o estudante revisar seus pontos fracos e memorizar a estrutura esperada pela banca.

O candidato precisa ter bem consolidado:

  • Introdução contextualizando o tema e apresentando a tese
  • Dois parágrafos de desenvolvimento, cada um com argumento forte e repertório
  • Conclusão trazendo proposta completa: quem faz, o que faz, como e para quê

A revisão de uma redação na qual o estudante tirou nota acima de 800 funciona também, já que auxilia identificando tanto os pontos fortes quanto os pontos fracos que custaram pontos preciosos.

Cronograma ideal para o sábado de revisão

O sábado de véspera pede uma organização sem exageros, sendo que o estudante pode começar às 9h, dedicando 30 minutos para Português e interpretação. Na sequência, o foco passa para Literatura por 15 minutos, seguido de Inglês ou Espanhol até as 10h15.

Artes e Educação Física, matérias que costumam trazer questões interpretativas sobre Tarsila do Amaral ou vanguardas europeias, precisam de apenas dez minutos de revisada nos resumos. A redação, então, pode fechar o ciclo entre 10h30 e 11h.

Depois, é hora de parar tudo e se concentrar no almoço, em uma caminhada leve, uma conversa descontraída com a família ou amigos. Isso porque o cérebro precisa descansar e processar o que foi revisado.

Preparação mental e descanso na véspera

Na véspera do exame, o cuidado com o psicológico deve ser prioridade. O estudante que aceita que não precisa saber tudo para ir bem já sai na frente, uma vez que fazendo direito o que sabe já pode garantir uma nota acima da média nacional.

Na transição para o dia da prova, é importante que o candidato durma cedo, sem celular por perto, garantindo ao menos oito horas de descanso. É necessário também acordar com calma, tomar um café reforçado, com foco em alimentos que sustentem o corpo e a mente para 5h30 de prova.

Vale ressaltar ainda que essa preparação de última hora não é para aprender coisa nova, mas, sim, para ganhar confiança lembrando do que já se sabe.

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