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Coach revela segredo de líderes bem-sucedidos; inteligência ou trabalhar demais não garante sucesso

Especialista que já treinou mais de 700 mil executivos afirma que atitude e gestão de tempo pesam mais do que QI ou excesso de esforço

Segredo dos CEOs mais bem-sucedidos, segundo coach da Fortune 500 (Nuthawut Somsuk/Getty Images)

Segredo dos CEOs mais bem-sucedidos, segundo coach da Fortune 500 (Nuthawut Somsuk/Getty Images)

Publicado em 23 de julho de 2025 às 05h51.

O segredo do sucesso de líderes empresariais bem-sucedidos não está, necessariamente, em trabalhar mais horas ou ser os mais inteligentes, mas saber administrar melhor o próprio tempo. Essa é a avaliação de Bill Hoogterp, coach que atua com profissionais de alto escalão em empresas da Fortune 500.

Hoogterp, que já treinou mais de 700 mil profissionais, explicou que o que diferencia esses líderes é o equilíbrio entre uma grande ambição e a preguiça estratégica, que os leva a procurar atalhos que otimizam tempo e energia.

"O que a maioria dos CEOs tem — e quase ninguém mais tem — é que sua ambição é exagerada. Agora, se você combinar isso com preguiça, cria uma mistura muito boa, porque se você está realmente com muita fome de sucesso, mas está sempre procurando atalhos, a combinação dessas duas coisas leva a muitos pequenos avanços", disse o coach.

Requisitos do sucesso

O especialista citou casos como os de Mark Zuckerberg, fundador da Meta, e Jeff Bezos, o CEO da Amazon, que delegam funções para acelerar decisões e manter a agilidade organizacional. Também mencionou a prática adotada por Jensen Huang, CEO da Nvidia, que evita reuniões individuais para permitir que a comunicação flua rapidamente entre equipes.

Outro exemplo dado por Hoogterp é de Elon Musk, que estabeleceu regras rigorosas para evitar desperdício de tempo em reuniões e conversas que não agregam valor, incentivando a saída imediata desses eventos.

O executivo destacou ainda que a prioridade na contratação de talentos não é a somente inteligência, mas atitude. CEOs de grandes empresas, como Amazon e Cisco, enfatizam a importância do entusiasmo e da energia positiva dos candidatos, que consideram mais difíceis de serem ensinados do que habilidades técnicas.

Segundo dados, cerca de 80% das empresas da Fortune 500 utilizam testes de personalidade para selecionar profissionais. Alguns líderes preferem manter vagas abertas do que aceitar colaboradores que possam prejudicar o ambiente de trabalho, conforme declaração do CEO da Duolingo.

Este modelo de liderança e seleção privilegia a busca por eficiência e cultura organizacional alinhada, com foco no resultado e na velocidade de adaptação às mudanças do mercado.

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