Burnout é um problema crescente na saúde mental corporativa
Redação Exame
Publicado em 14 de outubro de 2025 às 15h46.
A inteligência artificial pode estar se tornando uma aliada fundamental na luta contra o esgotamento no ambiente de trabalho, que afeta milhões de profissionais globalmente e impactando a produtividade, a saúde mental e os resultados das empresas.
Segundo dados da Elsevier, o burnout pode custar até US$ 5 milhões por ano às organizações americanas em perdas relacionadas à exaustão emocional e redução de desempenho, especialmente em equipes com alta carga de trabalho.
Ferramentas como ChatGPT e Copilot são usadas para aliviar o peso das tarefas repetitivas, reunir informações e auxiliar na gestão de projetos, permitindo que os funcionários foquem em atividades mais importantes. As informações foram retiradas de CNBC Make it.
Uma pesquisa feita pela Universidade de Melbourne e pela KPMG International com mais de 32 mil trabalhadores revelou que 58% usam IA em suas funções, sendo que um terço o faz com muita frequência.
Apesar dos avanços, muitos profissionais ainda gastam cerca de 2,6 horas diárias em atividades que poderiam ser automatizadas, representando um terço da jornada semanal com potencial para reduzir o estresse e o burnout.
Locais que adotaram essas soluções registraram redução de 25% na exaustão emocional e melhoria de 30% na detecção de riscos de burnout, possibilitando intervenções proativas mais eficazes.
Especialistas destacam que a IA pode oferecer “nudges” personalizados para pausas curtas, redistribuir cargas de trabalho e avaliar o volume de tarefas, promovendo o equilíbrio e o bem-estar da equipe.
Sistemas baseados em IA realizam pesquisas rápidas para obter feedbacks sobre o ambiente de trabalho e a saúde emocional, fundamentais para manter a moral e evitar o desgaste dos colaboradores.
Um estudo recente da Quantum Workplace apontou que 45% dos trabalhadores que usam IA com alta frequência apresentam níveis elevados de esgotamento, maior do que usuários ocasionais, porém o uso excessivo pode gerar fadiga cognitiva.
O combate ao burnout com IA exige equilibrar automação inteligente com liderança empática, valorizando o descanso mental e o suporte humano para melhores resultados na produtividade e saúde emocional.
A IA surge não apenas para trabalhar de forma mais inteligente, mas como aliada estratégica para preservar a saúde mental e transformar o ambiente corporativo em um espaço mais sustentável, eficiente e humano.
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