Startups de IA atraem jovens talentos e investimento global (Thinkstock/Robert Churchill/Thinkstock)
Redatora
Publicado em 5 de novembro de 2025 às 08h40.
No coração da nova Cerebral Valley, Aidan Guo, 19, e Julian Windeck, 23, fundaram a Attention Engineering e captaram US$ 1,25 milhão ainda em estágios iniciais para criar um assistente de desktop movido por IA capaz de entender, antecipar e automatizar o trabalho dos usuários. As informações foram retiradas do Business Insider.
Com apenas cinco funcionários, a empresa já atraiu investidores de peso, como Lukas Haas, do Google DeepMind, e fundos como Village Global e Liquid 2 Ventures.
Para Guo e Windeck, o segredo está menos na perfeição técnica e mais em mostrar evolução constante e construir relações de confiança.
De San Francisco, eles compartilham as cinco lições que transformaram uma ideia em investimento real e que valem para qualquer carreira na era da IA.
Guo diz que o que realmente convence investidores é a evolução, a inclinação da curva de aprendizado.
“Você só precisa mostrar progresso de alguma forma”, afirmou. Windeck reforça: “As pessoas investem em você porque veem potencial, não porque tudo está pronto.”
Em um mercado tão dinâmico quanto o da IA, o ritmo de melhoria conta mais do que a ideia inicial.
Essa mentalidade de testar, errar e evoluir rapidamente é a mesma que separa os profissionais acomodados dos que lideram transformações tecnológicas.
Networking continua sendo uma das chaves para o sucesso. Guo recomenda ser “radicalmente pessoal” nas abordagens.
Ele lembra de um e-mail enviado por um jovem de 18 anos ao fundador do Snapchat, com apenas três frases diretas, que lhe garantiu um emprego. “É sobre trazer essa energia para os contatos com investidores ou mentores”, disse.
Em um cenário onde IA e automação ampliam as possibilidades, o toque humano e personalizado continua sendo o diferencial.
O tempo, segundo os jovens fundadores, é o ativo mais valioso para quem quer crescer.
“Manter o momentum é essencial”, aconselha Guo. “É mais fácil levantar capital na primeira semana de tração do que meses depois.”
Essa lógica vale para qualquer área: quem aproveita o impulso inicial de uma ideia, projeto ou aprendizado em IA, se posiciona na frente antes que o mercado mude novamente.
“Não é só o quão bom você é tecnicamente”, conta Guo. “É sobre chegar na hora, dizer as coisas certas e agir com profissionalismo.”
Na prática, isso mostra que reputação e comportamento contam tanto quanto competência técnica. No universo da IA, em que a confiança é a nova moeda, credibilidade e postura profissional abrem portas.
“Você quer estar cercado de gente que está construindo”, defende Windeck.
O conselho vai além da geografia: significa buscar ecossistemas férteis de aprendizado, sejam comunidades, cursos, empresas ou redes que acelerem o contato com tecnologia. É ali que surgem as ideias, parcerias e oportunidades que moldam o futuro da IA.
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