Redatora
Publicado em 30 de abril de 2025 às 11h26.
Ao lado do marido, o fotógrafo de moda Michael Fine, Lisa Schulner-Fine criou a Quiet Town, marca fundada em 2026, que começou com a proposta de transformar acessórios de banheiro em peças esteticamente desejáveis e ambientalmente responsáveis.
Hoje, o negócio já ultrapassa os US$ 3 milhões em faturamento anual.
A ideia ganhou força justamente por tocar um ponto ignorado pelo mercado: a estética e a qualidade de itens básicos para casa.
“Estávamos na Bed Bath & Beyond com um grande carrinho de compras, escolhendo coisas de plástico horrivelmente feitas e que não pareciam nem um pouco conosco”, relembra Lisa, em uma entrevista para o Entrepreneur.
Usando sua expertise como fotógrafo, Michael ajudou a criar o primeiro ensaio da marca — não em um banheiro, mas na praia, com cortinas esticadas ao vento e uma luz inspiradora.
A estética não tradicional foi o primeiro passo para posicionar a Quiet Town como muito mais do que uma loja de itens domésticos. O casal a projetou como uma marca de estilo de vida.
Essa visão — somada ao foco em sustentabilidade e diferenciação de mercado — tem sido a chave para transformar um simples item cotidiano em uma oportunidade de ouro no mercado financeiro voltado ao consumo consciente.
A empresa saltou de um projeto paralelo para uma operação em tempo integral em 2020, faturando US$ 300 mil no primeiro ano. Hoje, a Quiet Town gera mais de US$ 3 milhões ao ano.
O crescimento financeiro da marca não veio apenas do aumento de demanda ou do apelo estético. O sucesso também é resultado de uma gestão estratégica que alinha propósito, branding e finanças.
Esse equilíbrio de competências facilitou decisões financeiras — como lidar com os custos altos da produção sustentável — e manteve o foco da marca em seu propósito.
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