Carreira

Como um CEO salvou sua empresa ao parar de tomar decisões com base no medo e no ego

Jason Barnard compartilha como frear emoções nas decisões de negócios aumentou a produtividade, cultura e lucros

Gestão financeira: a separação entre CPF e CNPJ garante transparência e saúde empresarial. (oatawa/iStockphoto)

Gestão financeira: a separação entre CPF e CNPJ garante transparência e saúde empresarial. (oatawa/iStockphoto)

Publicado em 1 de julho de 2025 às 17h02.

Durante anos, Jason Barnard, empreendedor e CEO, permitiu que medo, ego e lealdade ditassem suas principais decisões à frente da empresa. 

O que parecia um posicionamento humano e empático se mostrou, mais tarde, um entrave para o crescimento sustentado do negócio. 

Ao perceber o impacto negativo de suas emoções na gestão, Barnard decidiu mudar sua abordagem. As informações foram retiradas de Entrepreneur.

A emoção como obstáculo

Decisões guiadas por compaixão, mas enraizadas no medo ou no desejo de agradar, geraram atrasos, conflitos internos e queda de performance. 

Entre os erros mais marcantes estavam a permanência de funcionários com desempenho fraco por receio de confronto, a tolerância excessiva com clientes exigentes e a insistência em sistemas ultrapassados por apego pessoal. 

O resultado era sempre o mesmo: lentidão, confusão e frustração generalizada.

A técnica da pausa consciente

A transformação veio com um hábito simples: pausar. Antes de tomar qualquer decisão, o CEO passou a identificar suas emoções, nomeando-as e visualizando-as como passageiras, não como guias. 

Se não estivesse calmo, confiante e centrado, ele não seguia adiante. A clareza passou a ser o filtro decisório.

Resultado: uma liderança firme e produtiva

A nova postura trouxe impactos imediatos. Barnard passou a priorizar performance sobre lealdade, não aceitava mais imposições desvantajosas de clientes e abandonou processos obsoletos com mais rapidez. 

Também ganhou agilidade para tomar decisões financeiras e reforçou a estratégia interna frente a influências externas. 

Como reflexo, a empresa ganhou velocidade, confiabilidade dos clientes e uma cultura mais resiliente.

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