Sarah Choudhary: veja os cinco erros financeiros que a CEO resolveu para levar sua empresa ao milhão (AdobeStock/Divulgação)
Redatora
Publicado em 4 de julho de 2025 às 16h56.
Sarah Choudhary é CEO da ICE Innovations, empresa com expertise em soluções tecnológicas para armazenamento e inteligência artificial.
No começo do negócio, a empresa já estava operando no limite, sem gerar lucro significativo, mesmo com vendas constantes.
Sarah Choudhary sabia que o problema não era a falta de clientes ou de esforço. O desafio não era vender mais, mas entender para onde estava indo o dinheiro.
Durante sua trajetória, ela listou cinco erros financeiros que precisavam ser corrigidos. As informações foram retiradas de Entrepreneur.
Em apenas seis meses, ao focar em cinco pontos críticos de drenagem de receita, ela reverteu a situação e alcançou a marca de US$ 1 milhão em receita.A primeira mudança envolveu um ponto negligenciado por muitas empresas: a retenção de clientes. Sarah percebeu que o custo para conquistar novos consumidores era muito mais alto do que manter os antigos.
Então ela criou ofertas exclusivas para clientes recorrentes, implementou um sistema automático de acompanhamento de clientes e facilitou o processo de reembolso.
O resultado foi um aumento de 35% na retenção, o que se traduziu em US$ 210 mil de receita anual adicional, sem qualquer investimento em publicidade.
Outro ponto essencial foi a eficiência da plataforma de vendas. Apesar de altos investimentos em anúncios, o site não convertia.
Sarah redesenhou a página de checkout, adicionou suporte via chat e otimizou a velocidade do site. Essas ações elevaram a taxa de conversão de 2,3% para 4,8%.
O mesmo investimento em mídia paga passou a gerar mais que o dobro em retorno, com um salto de US$ 1.500 para US$ 3.800 para cada mil dólares investidos.
Na gestão de portfólio, Sarah constatou que variedade excessiva pode ser um tiro no pé. Dos mais de 50 produtos ofertados, apenas 10 respondiam por 80% da receita.
Ela cortou os itens menos vendidos, reduziu custos de armazenamento e concentrou os esforços nos que eram mais vendidos. A ação simplificou a operação e aumentou as margens de lucro em 22%.
O quarto ajuste foi precificar corretamente. Durante anos, Sarah hesitou em aumentar os preços. Com estratégias como valor agregado, embalagem premium, ofertas combinadas e estudo dos concorrentes, ela ajustou o preço em 20%.
O volume de vendas permaneceu estável, mas o lucro por unidade subiu 27%, representando mais US$ 310 mil em lucro sem aumento de volume.
A diversificação de receitas consolidou o crescimento. Sarah criou um modelo de assinatura mensal, com mais de 700 clientes pagando US$ 29, além de lançar um curso online que gerou US$ 85 mil em 30 dias.
Parcerias estratégicas também expandiram o alcance da marca, adicionando 7 mil novos consumidores. No total, essa frente rendeu US$ 450 mil em meio ano.
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