Carreira

Como uma ex-bancária superou um fracasso e criou uma empresa milionária de eventos de luxo

Após um fracasso financeiro, Vivienne Errington-Barnes voltou ao mundo corporativo, refez seu modelo de negócios e hoje lidera uma agência global de eventos de luxo

Vivienne Errington-Barnes: ela largou o mundo corporativo para empreender; veja como construiu negócio de eventos milionário

Vivienne Errington-Barnes: ela largou o mundo corporativo para empreender; veja como construiu negócio de eventos milionário

Publicado em 21 de julho de 2025 às 18h28.

Tudo sobrePré-MBA em Finanças
Saiba mais

Vivienne Errington-Barnes trocou um cargo bem remunerado no setor de investimentos bancários por um sonho pessoal: abrir uma empresa de eventos em Londres. A decisão foi impulsiva. 

Após encontrar um espaço inusitado em Whitechapel, um distrito de Londres, decidiu sair do emprego e fundar a Django Bango, voltada para o público lésbico da cidade.

Os eventos eram criativos e populares. Com bandas ao vivo, atores, bares e restaurantes, chegaram a reunir milhares de pessoas. No entanto, o que faltava era uma estrutura financeira sólida. As informações foram retiradas do Business Insider.

Falta de gestão financeira levou ao fracasso do primeiro negócio

A Django Bango tinha público, visibilidade e receita. Mas não tinha lucro. O descontrole orçamentário e os custos altíssimos com pessoal e logística comprometeram a rentabilidade. “A gente não sabia o que tinha lucrado até três meses depois dos eventos”, relembrou Vivienne.

O prejuízo emocional também veio. O desgaste profissional afetou o relacionamento com a cofundadora — sua então namorada. E o aprendizado foi claro: sem controle financeiro, nenhum negócio sobrevive.

A volta ao mundo corporativo e o aprendizado sobre finanças corporativas

Desiludida com o empreendedorismo, Vivienne voltou ao mercado corporativo. Desta vez, no setor de tecnologia. Atuou em cargos executivos, incluindo o de chefe de gabinete no app Calm. 

O ambiente estável permitiu não apenas recuperar finanças pessoais, mas observar como startups estruturavam seu planejamento financeiro, captação de recursos e controle de despesas.

Foi nesse período que ela vislumbrou um novo modelo de negócio: produzir eventos sob demanda para clientes dispostos a pagar antecipadamente — eliminando riscos financeiros e elevando as margens de lucro.

Um novo modelo de negócio baseado em rentabilidade

Em 2020, Vivienne deixou o mundo corporativo pela segunda vez. Mas, ao contrário da primeira, agora possuía uma estratégia clara e financeiramente viável. Em vez de vender ingressos, passou a trabalhar sob encomenda: “Aqui está o orçamento, aqui está sua taxa”. Sem riscos. Só entrega e resultado.

Hoje, sua empresa organiza eventos de alto padrão — com orçamentos que chegam a US$ 7 milhões. O novo posicionamento e modelo financeiro garantem previsibilidade e escalabilidade. Com processos bem definidos e foco em rentabilidade, o negócio prospera.

A importância das finanças corporativas para empreendedores

A virada na carreira de Vivienne não veio apenas de uma ideia melhor, mas do domínio das finanças corporativas. Ao entender o fluxo de caixa, margens, precificação e estrutura de custos, ela transformou um modelo falido em uma operação lucrativa e sustentável.

Por isso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$37,00.

  • Quatro aulas 100% online (a última ao vivo)
  • Foco em gestão financeira, tomada de decisão e planejamento estratégico
  • Certificado EXAME + Saint Paul

 

Acompanhe tudo sobre:Branded MarketingBranded Marketing Finanças

Mais de Carreira

Esse indicador número 1 é decisivo para o sucesso das empresas, segundo psicólogo renomado

'Nunca saia de uma entrevista de emprego sem fazer esta pergunta número 1', diz especialista

Psicólogo revela truques de linguagem corporal para entrevista de emprego: 'Se fingir, vão perceber'

Essa é a habilidade número 1 que recrutadores procuram em candidatos: 'Dá uma vantagem decisiva'