Não há como evitar o conflito, as decisões difíceis e, muitas vezes, a priorização do todo, mas as individualidades podem - e devem - ser tratadas e respeitadas dentro de uma agenda especial de gestão. (Klaus Vedfelt/Getty Images)
Redatora
Publicado em 29 de outubro de 2025 às 15h13.
Um comentário atravessado em uma reunião, um e-mail com cópia desnecessária e um silêncio constrangedor podem parecer pontos pequenos, mas, no ambiente de trabalho, os conflitos raramente começam com gritos e frequentemente terminam em projetos paralisados, confiança abalada e oportunidades perdidas.
De acordo com a Acas, órgão de relações trabalhistas do Reino Unido, os conflitos internos custam cerca de 28,5 bilhões de libras por ano às empresas e impactam quase 10 milhões de trabalhadores.
Saber reconhecer e gerenciar esses conflitos, com empatia, estratégia e inteligência emocional, é uma habilidade cada vez mais valiosa no mundo corporativo.
Engana-se quem pensa que os conflitos profissionais têm origem puramente em diferenças de personalidade. Em sua essência, eles são reflexos de pessoas protegendo seu tempo, seu status, sua autonomia ou sua identidade.
Quando esses elementos são ameaçados, o conflito aparece como uma reação natural. Sinais nem sempre óbvios surgem antes do embate direto, como braços cruzados, respostas ríspidas, falta de retorno, reuniões tensas.
E, muitas vezes, o que parece mal-humor é medo de perder espaço, de não ser ouvido ou de não ser valorizado.
Quando não são bem conduzidos, esses ruídos se acumulam. A produtividade cai, as entregas atrasam, e até mesmo equipes brilhantes acabam travando, como no caso de um time que passou mais tempo debatendo o tom de e-mails internos do que finalizando o produto.
A boa notícia é que aderir à inteligência emocional é uma prática. E existem ações simples que qualquer profissional pode adotar no dia a dia para desenvolvê-la:
Além disso, cultivar o hábito de retomar conversas difíceis com humildade também fortalece vínculos. Um simples “Fui ríspido antes. Me importo com isso e deixei isso vazar” mostra responsabilidade emocional e inspira o mesmo comportamento nos colegas.
Profissionais que aprendem a lidar com tensões de forma construtiva tornam-se mais respeitados, mais escutados e mais lembrados.
Lidar com conflitos não é evitar o embate a todo custo, é saber como atravessá-lo sem destruir relações. Essa habilidade, somada à escuta ativa e à clareza nas intenções, forma a base da inteligência emocional aplicada ao ambiente de trabalho.
No fim das contas, dominar a inteligência emocional é dominar a si mesmo. Esse curso é uma oportunidade gratuita para aprender a se automotivar diante de dificuldades, manter o equilíbrio em momentos de alta pressão e liderar com empatia e impacto.
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