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Dos chips ao poder: como a inteligência artificial virou pilar da nova indústria americana

De ex-garçom a CEO da empresa mais valiosa do mundo, Jensen Huang lidera um movimento ambicioso para reindustrializar os EUA com chips, robôs e fábricas operadas por IA e transformar essa tecnologia no centro da geopolítica global

Jensen Huang, CEO da Nvidia (David Paul Morris/Bloomberg)

Jensen Huang, CEO da Nvidia (David Paul Morris/Bloomberg)

Publicado em 7 de novembro de 2025 às 09h54.

Durante evento em Washington, Jensen Huang, cofundador e CEO da Nvidia, anunciou que a companhia está comprometida com os planos do presidente Donald Trump de reindustrializar os Estados Unidos e que a inteligência artificial será o eixo central desse processo. As informações foram retiradas de The Economist.

A aproximação entre a elite da tecnologia e o governo americano não é mero gesto simbólico. Huang prometeu ajudar Trump a “reindustrializar a América”, um plano que passa diretamente pelo avanço da inteligência artificial.

Mais do que reposicionar a Nvidia no mapa industrial, a estratégia aponta para uma transformação mais ampla: o uso da IA para criar fábricas automatizadas, operadas por simulações digitais — os chamados “gêmeos digitais”.

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Empresas como a Foxconn, tradicional parceira da China, já desenvolvem plantas robotizadas nos EUA usando a tecnologia da Nvidia. Em um futuro próximo, essas unidades também produzirão robôs alimentados por inteligência artificial.

Não é só Huang. O bilionário Peter Thiel e o empreendedor James Proud anunciaram a Substrate, startup que tenta desafiar o monopólio da holandesa ASML no fornecimento de máquinas de litografia extrema.

O objetivo? Desenvolver, em solo americano, equipamentos para fabricação de chips de ponta, com apoio de fundos como o Founders Fund e um aporte inicial de US$ 100 milhões.

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A ambição é clara: reduzir a dependência da China e de Taiwan, posicionar os EUA como potência industrial de IA e transformar a tecnologia em ativo geopolítico.

Por décadas, o sucesso do Vale do Silício se construiu à distância de Washington. Agora, à medida que a IA depende cada vez mais de infraestrutura física (chips, data centers, redes elétricas), o fator político se torna central. E dominar essa tecnologia deixou de ser apenas uma vantagem competitiva: virou questão de prioridade.

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