Cristiano Ronaldo: jogador renovou o contrato com o clube saudita Al-Nassr (FAYEZ NURELDINE/AFP/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 17 de outubro de 2025 às 11h50.
Última atualização em 17 de outubro de 2025 às 11h52.
Cristiano Ronaldo alcançou um marco inédito no mundo do futebol: tornar-se o primeiro bilionário da história do esporte.
O jogador português, que já foi destaque em clubes como Manchester United, Real Madrid e Juventus, agora acumula uma fortuna estimada em US$ 1,4 bilhão.
Boa parte desse valor vem da combinação de alto desempenho em campo, contratos milionários, como o mais recente com o Al-Nassr, da Arábia Saudita, avaliado em mais de US$ 400 milhões livres de impostos, e uma gestão financeira robusta e diversificada.
As informações foram retiradas de Bloomberg e da Fortune.
Cristiano Ronaldo não enriqueceu apenas com os salários recebidos durante mais de duas décadas de carreira, que somam mais de US$ 550 milhões.
O jogador construiu uma base financeira sólida baseada na diversificação de receita.
Ele recebe US$ 18 milhões anuais apenas com a Nike, por exemplo, e mantém parcerias com marcas como Armani, Castrol, Binance, Tag Heuer, Samsung, Unilever e Louis Vuitton.
Esses acordos publicitários já projetavam mais de US$ 175 milhões em sua fortuna.
Além disso, Ronaldo possui sua própria marca, a CR7, com linhas de fragrâncias, roupas íntimas, calçados e até água mineral, .e é também investidor em redes de hotéis, academias e um grupo de mídia, — embora essas operações ainda não sejam suas principais fontes de receita.
A assinatura com o Al-Nassr incluiu outro ativo importante: 15% de participação no clube saudita, movimento que o alinha a uma tendência crescente entre astros do esporte, como David Beckham e Lionel Messi, que também possuem envolvimento acionário em equipes de futebol.
O caso de Ronaldo pode ser comparado ao de outros atletas que também atingiram o patamar bilionário, como Roger Federer e Michael Jordan. Ambos, embora com carreiras consagradas em suas modalidades, tiveram ascensão patrimonial marcada por investimentos certeiros.
Federer, por exemplo, transformou uma participação de 3% na marca suíça de calçados On em uma fatia avaliada em US$ 500 milhões.
Jordan, por sua vez, ganhou "apenas" US$ 90 milhões jogando basquete, mas se tornou bilionário graças a parcerias comerciais duradouras, como com a Nike, e decisões empresariais de alto impacto, como sua participação na equipe Charlotte Hornets e em uma equipe da NASCAR.
Assim como seus colegas, Ronaldo entendeu a importância de transformar a alta performance esportiva em uma plataforma de negócios, e de profissionalizar sua própria gestão financeira para garantir crescimento sustentável mesmo após o fim da carreira em campo.
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