Em 1958, em plena Guerra Fria, os Estados Unidos criaram a ARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada) com uma missão urgente: melhorar a comunicação entre cientistas e militares.

O que era para ser apenas uma rede de computadores acabou se tornando algo muito maior. A ARPA deu origem à Arpanet — o embrião da internet moderna, segundo a Inc. Magazine.

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Os nomes por trás da revolução

Um dos protagonistas dessa história foi Leonard Kleinrock, professor da UCLA. Ele ajudou a resolver problemas no tráfego de dados das redes da época. Décadas depois, seu trabalho inspirou a criação da chamada “superestrada da informação”, que acelerou a digitalização nos EUA. Seu legado? Tornar possível o transporte rápido de grandes volumes de dados.

Outro nome essencial é o de Robert Kahn, considerado o “pai da internet”. Ele redigiu os primeiros documentos técnicos da Arpanet e comandou sua primeira demonstração pública, em 1972.

Na ocasião, provou que era possível acessar máquinas remotamente e trocar dados em tempo real — o mesmo conceito usado hoje em sistemas de IA na nuvem. Mais tarde, liderou a evolução da rede pela DARPA e até hoje defende o equilíbrio entre liberdade e regulação na internet.

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Já Charley Kline protagonizou um momento histórico: em 1969, foi o responsável pela primeira mensagem enviada por uma rede. Ele tentou digitar “LOGIN”, mas o sistema travou após as duas primeiras letras: “LO”. Anos depois, fundou uma empresa de segurança digital e participou do desenvolvimento de sistemas de criptografia, base essencial para proteger dados e garantir o uso ético da IA.

Por que isso importa para sua carreira

A história desses pioneiros mostra que a inteligência artificial não surgiu do nada — ela é fruto de décadas de evolução tecnológica. E entender como funcionam a internet, as redes, a criptografia e a computação distribuída pode ser o diferencial para quem quer crescer profissionalmente.

Em um mercado onde a IA está presente em quase tudo, profissionais com domínio técnico ampliam suas oportunidades. Eles não apenas usam ferramentas com mais eficiência, mas tomam decisões mais estratégicas.

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A lição é clara: inovação duradoura exige visão de longo prazo e conhecimento profundo. E quem entende os bastidores da tecnologia tem vantagem na corrida pelo futuro.

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