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Em risco: por que os EUA estão ficando atrás da China em IA?

O avanço acelerado da China em inteligência artificial acendeu um alerta entre pesquisadores e investidores do setor nos Estados Unidos

Andy Konwinski alerta para perda de liderança dos EUA em IA. (simon2579/Getty Images)

Andy Konwinski alerta para perda de liderança dos EUA em IA. (simon2579/Getty Images)

Publicado em 21 de novembro de 2025 às 12h00.

O cofundador da Databricks, plataforma de inteligência de dados, Andy Konwinski, alerta que os EUA correm o risco de perder protagonismo global em inteligência artificial para a China.

Em debate no Cerebral Valley AI Summit, ele defende que a abertura dos modelos e a circulação livre de conhecimento são decisivas para manter a inovação e a competitividade do país. As informações foram retiradas de TechCrunch.

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 EUA está perdendo a corrida da IA?

Konwinski afirmou que estudantes de doutorado em Stanford e Berkeley têm consumido mais pesquisas relevantes vindas de empresas chinesas do que de laboratórios americanos.

O diagnóstico, segundo ele, reflete uma mudança estrutural: enquanto os grandes players dos EUA concentram conhecimento em modelos fechados, a China tem avançado com iniciativas de código aberto estimuladas pelo governo e por empresas como DeepSeek e Alibaba.

Konwinski opera em duas frentes. Por meio da Laude, fundo que criou ao lado de Pete Sonsini e Andrew Krioukov, investe em pesquisas promissoras. Também lidera o Laude Institute, aceleradora que concede bolsas para pesquisadores.

O executivo argumenta que a inovação depende da troca constante entre laboratórios e universidades. Segundo ele, essa circulação diminuiu nos EUA, em parte porque grandes empresas de IA oferecem salários milionários para atrair pesquisadores, esvaziando o ambiente acadêmico.

A consequência, diz, é uma estagnação silenciosa: ideias deixam de ser compartilhadas e a produção científica se concentra em poucos grupos.

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O que deu vantagem a China?

Na China, o movimento oposto ocorre com força. O incentivo governamental ao código aberto acelera a evolução dos modelos e cria um ciclo de avanço contínuo, alimentado pela colaboração.

Para Konwinski, o país que produzir o próximo salto arquitetural — equivalente ao impacto do Transformer — ganhará uma vantagem decisiva no cenário global.

Ele alerta que o problema tem dimensão política e econômica. O fechamento excessivo ameaça o ecossistema de inovação e enfraquece o próprio mercado americano de IA.

“Estamos consumindo nossas sementes”, disse.

Ao reforçar que a posição de liderança dos EUA depende de manter o fluxo aberto de ideias e talentos.

 

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