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Redatora
Publicado em 16 de maio de 2025 às 11h32.
Disputas territoriais no ambiente corporativo, especialmente entre gestores de áreas interdependentes, podem comprometer não apenas a produtividade das equipes, mas também a estabilidade emocional dos líderes envolvidos.
Esse cenário é descrito em um dilema compartilhado por um profissional no Reddit e analisado por Minda Zetlin, editora colaboradora da Inc., na nova sessão da revista sobre ética empresarial.
Para Minda Zetlin, o problema tem origem clara: a falta de atuação do gestor de nível superior. Cabe a ele definir os limites e atribuições de cada equipe, o que não está sendo feito.
Diante desse vácuo de liderança, os gerentes precisam assumir o papel de negociadores diretos, encontrando formas de organizar as demandas sem o apoio da alta gestão.
Mas a solução, segundo Zetlin, não está na imposição de autoridade nem na intensificação das disputas.
O ponto de partida é a empatia — a capacidade de se colocar no lugar do outro para compreender suas motivações, medos e inseguranças.
Essa empatia se torna o ponto de virada na resolução dos conflitos interpessoais entre líderes.
Mesmo não sendo culpado pela situação, o gerente que trouxe o caso à tona tem uma responsabilidade: agir para reduzir o conflito e proteger sua equipe. E isso passa por um esforço de aproximação com os pares.
A recomendação é buscar conversas individuais, em contextos informais, como um café fora do ambiente de trabalho.
Nessas conversas, o gestor deve reconhecer o valor das demais equipes, admitir que sua própria equipe é nova e, a partir desse ponto, propor uma divisão clara e consensual de tarefas.
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