Redação Exame
Publicado em 27 de novembro de 2025 às 10h15.
Nascida em uma família de médicos, Sydney Wiseman parecia destinada a seguir o mesmo caminho. Seu pai, irmãos e mãe, trilharam a carreira na área da saúde.
Mas foi ainda pequena, observando comerciais e visitando a fábrica de brinquedos dos tios maternos, que ela percebeu que seu universo seria outro.
“Eles dizem que perceberam, pelo jeito como eu assistia aos comerciais, que eu tinha vocação para outra coisa: brinquedos”, relembra.
Ainda jovem, Sydney passou a trabalhar na empresa dos tios, a WowWee, especializada em brinquedos robóticos.
Mas foi em 2015 que seu olhar aguçado captou uma imagem no Instagram que mudaria sua trajetória.
Ali nasceu a ideia dos Fingerlings, brinquedos que se apegam aos dedos, interagem com sons e movimentos e rapidamente se tornaram um fenômeno global. As informações foram retiradas do Business Insider.
Os Fingerlings alcançaram o título de Brinquedo do Ano em 2017 e venderam dezenas de milhões de unidades no mundo.
O reconhecimento consolidou Sydney na indústria de brinquedos — mas sem impacto direto em sua conta bancária. “Apesar do sucesso, o brinquedo não impactou significativamente minhas finanças, em grande parte devido à estrutura de propriedade”, explica.
Essa percepção revelou uma das lições mais valiosas em finanças corporativas, trazendo a importância de deter participação no negócio para se beneficiar dos lucros gerados.
A experiência a levou a entender, na prática, que criar um produto bem-sucedido é apenas parte da equação — sem controle societário, o retorno pode ser limitado, mesmo com vendas milionárias.
A partir desse aprendizado, Sydney decidiu que sua próxima empreitada não só teria sua assinatura criativa, mas também seria estrategicamente estruturada com autonomia financeira e participação majoritária.
Um dos marcos mais importantes para a Playhouse MD foi a parceria com a McKesson, maior distribuidora de dispositivos médicos dos Estados Unidos. O interesse do mercado reforça o valor de ter domínio sobre os próprios ativos e decisões corporativas.
Com recursos próprios e o investimento inicial bem estruturado, Sydney agora lidera um negócio que oferece impacto social, inovação em saúde e sólida projeção de crescimento.
A gestão financeira, que antes parecia invisível para uma inventora de brinquedos, hoje ocupa lugar central em suas decisões. “Agora que estou administrando uma empresa, meu comprometimento é ainda maior. Preciso conduzir este negócio porque outras pessoas dependem de mim”, diz.
Essa mudança de postura é exemplo claro de como o domínio das finanças corporativas pode redefinir o papel de um profissional criativo, permitindo que ele vá além da invenção e assuma controle sobre sua trajetória empresarial.
Ter conhecimento sobre estrutura de capital, valuation, captação de investimentos e controle acionário passou a ser tão fundamental quanto ter boas ideias.
Dominar as finanças corporativas não é apenas sobre números, é também sobre compreender o motor financeiro por trás de cada decisão de negócio.
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