Google acelera reorganização para enfrentar o avanço da OpenAI (LinkedIn/Reprodução/-)
Redatora
Publicado em 25 de novembro de 2025 às 12h00.
Após ser surpreendido pelo sucesso do ChatGPT, o Google passou três anos remodelando processos, acelerando lançamentos e integrando modelos generativos ao núcleo do negócio.
A disputa expõe como a IA redefine produtos, carreiras e o futuro da internet segundo Business Insider. O avanço do ChatGPT, em 2022, expôs fragilidades na gigante de buscas e impulsionou uma reorganização interna sem precedentes.
Desde então, o Google acelerou decisões, fundiu laboratórios, reformulou produtos e lançou o Gemini 3 diretamente dentro da Busca, um gesto simbólico de que a empresa alinhou prioridades e processos.
A reação começou quando o impacto do ChatGPT mostrou que usuários estavam menos preocupados com imprecisões e mais interessados em utilidade imediata. Dentro do Google, equipes que já trabalhavam em modelos semelhantes viram seus projetos ganharem urgência.
Em 2023, a companhia unificou os grupos Brain e DeepMind e cancelou iniciativas paralelas, como o chatbot Sparrow, concentrando esforços no desenvolvimento do Gemini.
A estratégia partiu de um ponto claro: o Google não podia perder espaço no centro do seu império, a busca.
O lançamento do Gemini 3 integrado ao motor de pesquisa marca uma mudança estrutural. A empresa transforma o mecanismo que dominou por décadas, substituindo a lógica de diretório por uma experiência conversacional.
É uma tentativa de preservar relevância em um cenário em que a IA encurta jornadas de decisão, reduz cliques e redefine hábitos de consumo.
O desafio, porém, não se limita ao produto. Ele envolve o próprio ecossistema da web. A expansão das respostas geradas, como os AI Overviews, pressiona sites que por anos dependeram do tráfego do Google.
A disputa entre distribuir informação de forma mais eficiente e manter vivo o modelo econômico da internet está no centro das tensões que cercam essa transição tecnológica.
Nos bastidores, o Google aposta em uma vantagem competitiva difícil de replicar: escala. Com bilhões de usuários, infraestrutura própria, chips especializados e um portfólio de produtos usados globalmente, a companhia acredita que tem fôlego para rivalizar com qualquer concorrente.
O ex-executivo ouvido pela reportagem sintetiza essa percepção:
“Ninguém alcança sua capacidade de distribuição”.
À medida que o Google se reinventa para competir com a OpenAI, a mensagem que ultrapassa o Vale do Silício é direta: a era da inteligência artificial avança depressa e quem domina essa tecnologia, seja empresa ou profissional, aumenta suas chances de ocupar posições estratégicas no futuro do trabalho.
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