Para ser um profissional de destaque nesse ramo é essencial manter-se atualizado com as tecnologias mais recentes (Lego Group/Divulgação)
Publicado em 25 de abril de 2025 às 18h03.
Para muitos, a cartografia vai além de simples mapas, ela é a chave para entender o mundo ao nosso redor. Para quem se encanta por esse universo de coordenadas, curvas de nível e projeções, existem várias opções profissionais que podem transformar essa paixão em carreira. Conheça cinco profissões ideais para quem se interessa por cartografia e suas respectivas médias salariais na capital paulista, com base no Glassdoor.
O engenheiro cartógrafo é um profissional altamente especializado que atua no planejamento, desenvolvimento e análise de mapas e dados geográficos. Ele utiliza diferentes tecnologias para garantir que as representações do espaço sejam precisas e úteis para projetos de grande escala, como planejamento urbano, gestão de recursos naturais e construção de infraestruturas.
Este profissional precisa de formação sólida, normalmente com curso de Engenharia Cartográfica ou Geodésia. O trabalho é essencial para garantir que os dados espaciais sejam aplicados corretamente, o que, por sua vez, impacta diretamente em diversos setores da sociedade.
A média salarial desse profissional em São Paulo gira em torno de R$ 8.500 mensais, o que o coloca como uma excelente opção para quem busca estabilidade e boas perspectivas de crescimento.
O cartógrafo é o profissional tradicional da área de cartografia. Ele é responsável por realizar levantamentos topográficos e elaborar mapas, utilizando dados geoespaciais e tecnologias de ponta. Seu trabalho pode ser voltado tanto para a produção de mapas físicos como digitais, além de realizar a análise dos dados geográficos que orientam desde a construção de obras públicas até o planejamento de rotas de transporte.
O cartógrafo pode atuar em diferentes setores, como engenharia, urbanismo e meio ambiente. A média salarial de um cartógrafo é de R$ 5.000 mensais, sendo uma opção interessante para quem quer se especializar em mapas e dados espaciais, com uma remuneração compatível com o mercado.
Quem ama tecnologia e cartografia pode encontrar na área de sensoriamento remoto uma carreira empolgante. Esses profissionais utilizam imagens de satélite, drones e outras tecnologias para captar dados geográficos. A interpretação desses dados serve para uma ampla gama de aplicações, como o monitoramento ambiental, a agricultura de precisão, o planejamento urbano e até o combate a desastres naturais.
O especialista em sensoriamento remoto trabalha diretamente com dados espaciais para analisar mudanças no terreno, a qualidade do solo e até padrões climáticos. A média salarial dessa profissão gira em torno de R$ 4.000 por mês, com forte potencial de crescimento devido à crescente demanda por tecnologias de monitoramento.
O analista de geoprocessamento é responsável por interpretar e analisar dados espaciais para fornecer suporte à tomada de decisões em várias áreas, como urbanismo, meio ambiente, logística e gestão de recursos naturais. Utilizando softwares especializados, esse profissional trabalha com a criação de modelos geográficos e simulações que podem auxiliar, por exemplo, no planejamento de novas infraestruturas ou na otimização do uso do solo.
Com a crescente digitalização e a aplicação de dados em diversas áreas, o analista de geoprocessamento se tornou uma profissão essencial. A média salarial para essa função em São Paulo é de aproximadamente R$ 4.500 mensais, refletindo a demanda por especialistas em dados espaciais no mercado atual.
O agrimensor é o profissional responsável por realizar medições precisas de terrenos, utilizando instrumentos de medição geodésica e técnicas de levantamento. Esse trabalho é fundamental para obras de infraestrutura, regularização fundiária e até mesmo para a delimitação de propriedades rurais e urbanas.
Embora seja uma profissão mais voltada para o campo e para a prática de medições no terreno, o agrimensor também utiliza conhecimentos cartográficos para interpretar e aplicar dados espaciais. A média salarial dessa função gira em torno de R$ 4.000 mensais, com boas perspectivas para quem se interessa por áreas mais práticas da cartografia.
Entrar na área de cartografia pode ser uma excelente escolha, especialmente se você tem interesse por tecnologia, dados espaciais e as diversas formas de aplicar esses conhecimentos no mundo real. Com a crescente demanda por soluções baseadas em dados geográficos, as oportunidades de trabalho nesse campo são vastas, com um mercado que abrange desde o planejamento urbano até o monitoramento ambiental.
Se você está considerando seguir essa carreira, a boa notícia é que a área oferece boas perspectivas financeiras e profissionais. A média salarial de muitas funções ligadas à cartografia está bem posicionada no mercado, com opções que variam de R$ 4.000 a R$ 8.500, dependendo da especialização e experiência.
Para ser um profissional de destaque nesse ramo é essencial manter-se atualizado com as tecnologias mais recentes. Investir em conhecimento sobre software de geoprocessamento, sensoriamento remoto e ferramentas de análise de dados espaciais é fundamental. Além disso, o desenvolvimento de habilidades em matemática, estatística e programação pode ser um grande diferencial, já que muitas dessas funções envolvem a manipulação e interpretação de grandes volumes de dados.