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5 profissões para quem se formou em Economia

De bancos a políticas públicas, economistas têm oportunidades diversas e cada vez mais multidisciplinares

Além da formação sólida em teoria econômica, o mercado busca profissionais com domínio de ferramentas analíticas (Foto/Thinkstock)

Além da formação sólida em teoria econômica, o mercado busca profissionais com domínio de ferramentas analíticas (Foto/Thinkstock)

Publicado em 19 de maio de 2025 às 17h18.

Ao contrário da crença comum, o diploma em Economia não forma apenas banqueiros ou analistas de planilhas. Compreender como se movimentam os recursos de uma sociedade — do preço do pão à política monetária — abre portas em áreas diversas, públicas e privadas. A formação em Economia é uma das mais versáteis para quem deseja influenciar decisões e entender os mecanismos por trás de mercados, governos e empresas.

O que faz um economista?

O economista é o profissional que interpreta dados para entender fenômenos econômicos. Isso pode significar estudar o impacto da taxa de juros na inflação ou como políticas públicas afetam a desigualdade. Ele atua tanto no setor privado quanto no público, lidando com projeções, orçamentos, análises setoriais e planejamento estratégico.

É uma carreira que exige pensamento analítico e domínio de estatística, mas também sensibilidade para interpretar contextos políticos e sociais. O economista pode trabalhar em consultorias, bancos, agências reguladoras, universidades ou ONGs.

5 profissões promissoras para quem se formou em Economia

1. Economista corporativo

Atua em empresas ou consultorias, analisando cenários para orientar decisões. Pode projetar crescimento de setores, recomendar ajustes orçamentários ou estudar impactos de políticas econômicas sobre os negócios. Empresas de médio e grande porte, especialmente multinacionais, demandam esse perfil para avaliar riscos macroeconômicos.

2. Gestor financeiro

Planeja e administra recursos de uma empresa. Isso inclui gerir fluxo de caixa, investimentos e passivos. O cargo é comum em corporações, fintechs e startups. Ter experiência em análise financeira e planejamento estratégico é essencial.

3. Analista de investimentos

Avalia ativos como ações, fundos, imóveis e renda fixa. Trabalha em corretoras, bancos de investimento e family offices, estruturas que gerenciam grandes fortunas. O foco é recomendar alocações que otimizem retorno e controlem riscos.

4. Auditor fiscal

Concursado, atua no setor público fiscalizando o cumprimento das leis tributárias. É uma das funções mais valorizadas em termos de estabilidade e salário. Exige conhecimento técnico sobre tributos, legislação e interpretação de dados contábeis.

5. Analista de políticas públicas

Profissional que avalia impactos e desenha estratégias para ações governamentais ou de organizações internacionais. Pode atuar com educação, saúde, meio ambiente ou desenvolvimento econômico. ONGs e instituições multilaterais, como o Banco Mundial, costumam buscar esse perfil.

Habilidades valorizadas pelo mercado

Além da formação sólida em teoria econômica, o mercado busca profissionais com domínio de ferramentas analíticas. Saber usar softwares como Excel, Power BI, R ou Python para análise de dados é um diferencial. Comunicação clara e habilidade de interpretar grandes volumes de informação também são essenciais.

Outro ponto importante é o entendimento sobre ESG, sigla para Environmental, Social and Governance, cada vez mais presente nos relatórios e decisões corporativas.

Como se destacar na área

Certificações como o CFA (Chartered Financial Analyst), voltado para o setor financeiro, e cursos em instituições como FGV, Insper ou USP são valorizados. Estágios em bancos, consultorias ou órgãos públicos ajudam a construir experiência prática desde cedo.

Participar de eventos, manter-se atualizado sobre conjuntura e publicar análises em redes como o LinkedIn são formas de ganhar visibilidade. A carreira de economista exige atualização constante e disposição para dialogar com múltiplos setores da sociedade.

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