Pesquisa de Stanford mostrou que caminhar pode impulsionar a criatividade e facilitar a solução de problemas (Justin Sullivan/Getty Images)
Publicado em 25 de fevereiro de 2025 às 11h24.
Steve Jobs, cofundador da Apple, tinha o hábito de realizar reuniões enquanto caminhava para estimular novas ideias. Esse simples gesto tem um impacto significativo no pensamento criativo, conforme demonstrado por um estudo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
A pesquisa, conduzida em 2014 pelos cientistas Marily Oppezzo e Daniel L. Schwartz, dividiu os participantes em dois grupos: um que caminhava em uma esteira e outro que permanecia sentado. Em seguida, todos realizaram exercícios de criatividade. O grupo que caminhou apresentou um aumento expressivo na geração de ideias inovadoras, efeito que continuou mesmo após o fim da caminhada.
Os pesquisadores apontaram algumas razões para essa relação entre movimento e pensamento criativo:
A técnica de Jobs não é novidade entre grandes pensadores. Filósofos como Aristóteles e escritores como Charles Dickens também usavam caminhadas para estimular insights.
Incorporar caminhadas à rotina pode ajudar a destravar a criatividade e encontrar soluções para desafios profissionais e pessoais. Algumas formas de aplicar essa estratégia incluem:
Em um mundo acelerado, caminhar pode ser uma ferramenta simples e eficaz para quem busca inovação e soluções criativas. Da próxima vez que precisar de uma nova ideia, experimente sair para uma caminhada — ela pode estar esperando pelo próximo passo.