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IA avança, mas a escola não. Oxford explica o risco disso para o futuro

À medida que a inteligência artificial redefine o trabalho e a educação, a professora Rebecca Eynon, da Universidade de Oxford, defende que escolas deixem de tratar alunos como meros usuários de tecnologia.

O desafio da educação diante da inteligência artificial em ascensão (Arquivo/Agência Brasil)

O desafio da educação diante da inteligência artificial em ascensão (Arquivo/Agência Brasil)

Publicado em 24 de novembro de 2025 às 12h00.

O avanço acelerado da inteligência artificial colocou escolas e universidades diante de uma questão urgente: preparar alunos apenas para se adaptar às novas ferramentas ou capacitá-los a influenciar o rumo da própria tecnologia? Para a professora Rebecca Eynon, do Oxford Internet Institute, a segunda opção é a única capaz de garantir que jovens se tornem protagonistas na economia digital, de acordo com o Business Insider.

Eynon afirma que instituições de ensino ainda tratam estudantes como usuários passivos, quando deveriam formar profissionais aptos a questionar, criar e participar das decisões que moldam sistemas de IA.

Em seus estudos no Towards Equity-Focused EdTech, projeto para desenvolver tecnologias educacionais com foco em equidade,  ela identificou que muitos jovens têm lacunas em habilidades básicas, como organização de arquivos e uso de e-mail, enquanto professores demonstram incerteza sobre onde a alfabetização digital deve estar no currículo.

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IA além da técnica

Para a pesquisadora, um profissional preparado para o futuro entende não apenas como usar ferramentas, mas como elas são construídas, financiadas e reguladas.

Isso significa discutir vieses, modelos de negócios baseados em dados, circulação de desinformação e o impacto social dos algoritmos.

“A IA não é algo a que devemos apenas reagir, mas algo que as pessoas devem moldar ativamente”, escreveu.

Outra frente central é o design aplicado a problemas reais.

Ao incentivar estudantes a analisar injustiças, testar soluções e criar protótipos digitais que atendam suas comunidades, escolas ampliam o repertório crítico e mostram que a tecnologia não é neutra, ela carrega valores, escolhas e consequências.

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Para Eynon, distribuir esse tipo de conteúdo por diferentes disciplinas ajuda mais alunos a se enxergarem como participantes do futuro digital.

Mas a pesquisadora alerta que não cabe aos jovens resolver sozinhos as falhas dos sistemas atuais. Governos, educadores e empresas dividem a responsabilidade por garantir que a IA avance com segurança, ética e transparência.

Ainda assim, formar estudantes capazes de questionar e dialogar com essas instituições é essencial para que ingressem no mercado de trabalho com autonomia intelectual e preparo para liderar mudanças.

 

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