Para iniciar uma carreira em Inteligência Artificial, é importante estar atento para evitar deslizes, como o medo da mudança e não investir em capacitação profissional (Freepik/Reprodução/Reprodução)
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Publicado em 15 de maio de 2025 às 11h04.
Em 2023, poucos cargos ganharam tanta atenção quanto o de engenheiro de prompts. A função, que consistia em criar comandos eficientes para ferramentas de inteligência artificial generativa, rapidamente ganhou notoriedade como uma porta de entrada para o mercado de tecnologia.
Mas, dois anos depois, a realidade mudou. A engenharia de prompts deixou de ser uma profissão em ascensão para se tornar uma habilidade integrada a outros papéis.
Esse movimento, longe de representar uma retração, mostra a velocidade com que a inteligência artificial está sendo absorvida pelas empresas — e como a adoção da tecnologia está remodelando as dinâmicas de trabalho. O que antes exigia um cargo específico agora é parte do dia a dia de diversas profissões.
“A IA já está devorando a si mesma”, diz Malcolm Frank, CEO da TalentGenius, para o portal Fast Company. Para ele, saber lidar com IA e escrever bons prompts virou uma competência esperada de qualquer profissional.
Em outras palavras: o que antes era função exclusiva de um especialista, agora é tarefa incorporada ao fluxo de trabalho de equipes inteiras. E, segundo especialistas, essa integração não para por aí.
Durante o auge da função, a engenharia de prompts era valorizada justamente pela facilidade de entrada: não exigia formação técnica avançada e oferecia uma oportunidade para muitos profissionais se inserirem rapidamente em um novo mercado. Mas essa acessibilidade também contribuiu para que o cargo fosse rapidamente absorvido por outras funções, como engenheiros de machine learning e arquitetos de automação.
Allison Shrivastava, economista do Indeed Hiring Lab, aponta que “engenharia de prompts” nunca chegou a ser um título dominante nas vagas anunciadas. Em vez disso, a habilidade passou a ser vista como um complemento desejável dentro de cargos mais amplos e estratégicos.
Ainda assim, o setor chegou a movimentar US$ 75,5 milhões na América do Norte em 2023, com projeções de crescimento de 32,8% ao ano. Isso mostra que a demanda existia e continua existindo, mas de maneira diferente: o que muda é como essa competência é aplicada e reconhecida no mercado.
Se antes a familiaridade com IA era um diferencial competitivo, agora ela se tornou pré-requisito. O profissional que entende como aplicar a inteligência artificial em suas tarefas — seja em tecnologia, marketing, negócios ou finanças — sai na frente.
A tendência é clara: a inteligência artificial está se tornando uma camada invisível, mas presente, em quase todas as atividades profissionais. E, nesse cenário, ganha quem estiver preparado.
Investir em capacitação, entender os fundamentos da IA e desenvolver habilidades técnicas relevantes são passos estratégicos para se manter competitivo em um mercado que já mudou — e continuará mudando.
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