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Mulheres são maioria dos médicos recém-formados no Brasil

Segundo os responsáveis pela pesquisa, aumento da presença feminina no setor é uma tendência mundial

Apesar do aumento das mulheres, os homenso ainda são maioria no setor (Getty Images)

Apesar do aumento das mulheres, os homenso ainda são maioria no setor (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 15h24.

Brasília – Desde 2009, as mulheres representam mais da metade dos médicos brasileiros recém-formados. É o que revela a pesquisa Demografia Médica no Brasil, divulgada hoje (30) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

Naquele ano, foram registradas 7.301 novas médicas no país, 50,23% do total. Em 2010, a taxa subiu para 52,4% do total, com 7.634 profissionais mulheres. Elas também são maioria entre os jovens profissionais da categoria com até 29 anos. Em 2011, dos 48.569 médicos nessa faixa etária, 53,3% eram mulheres ante 46,6% de homens.

Para os pesquisadores, a feminização na medicina acompanha o aumento de mulheres na população brasileira em geral e é também uma tendência em outros países. Um estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 2007, revelou que a proporção de mulheres médicas, em 30 países estudados, cresceu 30% entre 1990 e 2005.

No entanto, os homens estão em maior número entre os profissionais em atividade. Dos 351.779 médicos ativos no país, 206.639 são do sexo masculino (58,7%) e 145.140 são do feminino (41,2%). “Ao menos nas próximas décadas, o predomínio dos homens na medicina deve permanecer”, conclui a pesquisa.

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