Glauber Wiyampo Tiriyo | Direito – Universidade do Estado do Amapá (UEAP)
Redatora
Publicado em 27 de novembro de 2025 às 14h09.
Há histórias que não chegam como ambição, mas sim como aperto. Glauber Wiyampo Tiriyó, acadêmico da Universidade do Estado do Amapá e assessor de projetos especiais no governo estadual, descobriu cedo que atravessar a universidade carregando apenas um crachá não fazia sentido.
Ele não chegava sozinho. Trazia memórias, territórios, responsabilidades e narrativas indígenas que, por muito tempo, ficaram fora das salas de aula e dos formulários.
O desconforto virou motor e o silêncio, imposto a gerações antes dele, se tornou combustível. Glauber entendeu que, se não falasse, repetiria uma história que não escolheu. E decidiu agir justamente por necessidade, não por heroísmo.
O que começou como uma luta íntima se tornou movimento. E o movimento, com o tempo, virou referência para jovens indígenas da cidade que, muitas vezes, se sentem divididos entre mundos.
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Glauber costuma dizer que toda transformação começa de uma dor. Uma injustiça, uma ausência, uma ferida negligenciada. Reconhecer essa dor faz nascer direção. Foi assim com ele. E é assim com muitos dos jovens que se aproximam de seu trabalho.
Para quem deseja iniciar algum projeto de impacto, ele oferece um conselho simples: comece pequeno. Um grupo de WhatsApp, uma conversa no corredor, uma reunião improvisada. Sementes importam — e, quando cultivadas em comunidade, criam raízes mais fortes.
“Ninguém faz nada grande sozinho”, afirma. Ele próprio encontrou força em outros jovens comprometidos com a mesma causa. Juntos, enfrentaram obstáculos, dúvidas, noites sem dormir e a responsabilidade de representar vozes que ainda buscam espaço.
O impacto mais profundo, para Glauber, não está em prêmios ou eventos, mas sim no gesto simbólico e poderoso de ver jovens indígenas levantando a cabeça, assumindo quem são, reconhecendo-se uns nos outros.
Quando recebeu a notícia de que era um dos finalistas do Prêmio Na Prática Protagonismo Universitário, Glauber sentiu algo que descreve como “respirar um ar novo”. Cresceu escutando que espaços de destaque não eram para ele, ou para pessoas como ele. De repente, a realidade se deslocou.
Estar entre os escolhidos, após mais de 1.600 candidaturas, foi mais do que reconhecimento, foi pertencimento; foi entender que sua história — nascida entre o território, a cidade e a luta diária — tinha lugar e valor.
Na cerimônia em São Paulo, outros olhos enxergaram o esforço por trás de cada iniciativa: as noites mal dormidas, o medo, as dúvidas, e a responsabilidade de abrir portas para quem vai chegar depois. O prêmio trouxe visibilidade, mas também horizonte. Glauber saiu de lá com a certeza de que podia sonhar maior e de que outros sonhariam junto.
Glauber Wiyampo Tiriyo | Direito – Universidade do Estado do Amapá (UEAP)
Foi ali que algo pulsou mais forte: uma ambição. A ambição de construir pontes entre territórios, universidades, governos, ciência e juventudes indígenas. A ambição de mostrar que protagonismo não é um título, é um compromisso com quem veio antes e com quem virá depois.
Ele fez questão de agradecer a quem acredita na educação como caminho transformador: BTG Pactual, Suzano, Boticário, EXAME e Na Prática. “Saí com força renovada”, resume.
Hoje, Glauber combina sua atuação acadêmica com o trabalho como assessor de projetos especiais na Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo do Amapá. Antes disso, atuou como fotógrafo na Secretaria de Educação.
Em todos os espaços, leva as mesmas perguntas:
Seu trabalho, portanto, não é apenas sobre ocupar lugares, mas sobre reposicioná-los. mostrar que a universidade não é destino final, mas início de múltiplas jornadas e, principalmente, reafirmar que jovens indígenas podem estar em qualquer lugar — inclusive na liderança de políticas públicas.
Glauber traduz bem o que muitos líderes contemporâneos têm aprendido, que o impacto não começa no macro, mas no íntimo. Não nasce pronto, mas nasce real e, quando compartilhado, se multiplica.
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A trajetória de Glauber Tiriyó ainda está em construção. Seus 30 anos não diminuem o tamanho da estrada que já abre, ou das portas que empurra para outros estudantes. A potência de sua história está precisamente no fato de ela não caber em rótulos fáceis.
Ele não é apenas estudante, ativista, fotógrafo ou assessor, é alguém que entendeu que, quando uma pessoa levanta a própria voz, outras descobrem que podem fazer o mesmo. É por isso que seu impacto extrapola campus, redes sociais e eventos — está no olhar dos jovens que, ao vê-lo, passam a se ver também.
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