(ThitareeSarmkasat/Getty Images)
Redatora
Publicado em 7 de outubro de 2025 às 13h45.
Grande parte das decisões que tomamos, inclusive no ambiente de trabalho, não vêm de um lugar racional. Segundo o psicoterapeuta Steven Stosny, autor e fundador da Compassion Power, nosso cérebro opera, em boa parte do tempo, em modo automático, reagindo com base em padrões inconscientes, muitas vezes impulsivos.
“O cérebro no piloto automático cuida do trabalho pesado”, afirmou Stosny. Esse modo mental, apesar de economizar energia, tende a repetir julgamentos, reagir por impulso, manter preconceitos e dificultar a autorregulação emocional.
Essa dinâmica tem impactos profundos na vida profissional, principalmente em momentos de tensão, frustração ou conflito.
É nesse ponto que entra a inteligência emocional, habilidade cada vez mais valorizada por recrutadores, líderes e profissionais em busca de protagonismo em suas trajetórias. As informações foram retiradas de CNBC Make It.
Stosny aponta que é possível treinar o cérebro para sair do modo reativo e acessar um pensamento mais reflexivo — aquele que analisa com calma, regula emoções e toma decisões estratégicas. Para isso, o primeiro passo é prestar atenção ao que se sente.
“Se você estiver se sentindo decepcionado ou com raiva, pergunte: ‘Como posso melhorar um pouco isso?’”, sugere o terapeuta. Só essa pergunta já é capaz de ativar áreas do cérebro ligadas ao raciocínio e à autorregulação emocional.
Essa técnica simples tem o poder de interromper padrões automáticos de pensamento que muitas vezes sabotam o desempenho profissional, seja em uma reunião tensa, uma conversa difícil com colegas ou no enfrentamento de críticas.
Outro ponto crítico levantado por Stosny é o viés de confirmação: a tendência do cérebro de buscar apenas informações que sustentem o que já acreditamos. Se você acha que seu colega não dá tudo de si ou que seu gestor não valoriza seu trabalho, seu cérebro vai se esforçar para encontrar provas disso, mesmo que existam muitos indícios do contrário.
Para quebrar esse ciclo, o terapeuta recomenda uma pergunta estratégica: “Quais são as evidências contra o que estou acreditando agora?”
Esse tipo de questionamento é parte essencial da inteligência emocional. Ele amplia o olhar, reduz julgamentos automáticos e promove uma cultura mais colaborativa e empática — competências indispensáveis para quem busca crescer em ambientes profissionais exigentes e dinâmicos.
Assim como qualquer habilidade, pensar de forma reflexiva pode ser treinado.
Isso significa que, ao praticar a reflexão emocional no cotidiano, você reprograma sua forma de reagir a desafios.
No fim das contas, dominar a inteligência emocional é dominar a si mesmo. Esse curso é uma oportunidade gratuita para aprender a se automotivar diante de dificuldades, manter o equilíbrio em momentos de alta pressão e liderar com empatia e impacto.
Se você quer transformar suas emoções em um diferencial competitivo, esta é a hora de dar o próximo passo. O curso online gratuito Inteligência Emocional é a oportunidade de desenvolver habilidades que podem transformar sua carreira.