Alexander Cobb deu uma pausa na carreira após ouvir Sam Altman falar em Cambridge. (LinkedIn/Reprodução)
Redatora
Publicado em 18 de novembro de 2025 às 12h00.
Alexander Cobb tinha um caminho traçado na música: aulas desde a infância, banda na universidade e um contrato assinado com um selo de sincronização em 2021. No entanto, em 2023, ao assistir uma palestra de Sam Altman em Cambridge, ele decidiu aprender a programar.
O encontro com o CEO da OpenAI o levou a acreditar que a Inteligência Artificial abriria uma oportunidade única de transformação profissional, motivando-o a aprender programação em tempo integral. As informações foram retiradas de Business Insider.
O que chamou sua atenção não foi exatamente o discurso de Altman, mas as perguntas feitas pela plateia. Professores e alunos debatiam temas que iam de transformações sociais profundas a cenários de desemprego em larga escala.
Para Cobb, aquilo era um sinal claro: a Inteligência Artificial deixava de ser uma curiosidade tecnológica e se tornava uma fronteira de impacto global.
Até ali, ele alternava estudos de economia, produção musical e pequenos experimentos com programação.
Ao concluir o mestrado em Cambridge, percebeu que precisava decidir entre seguir a carreira artística ou mergulhar em um campo que avançava em velocidade inédita. Optou pela segunda alternativa e tratou a mudança como um projeto de vida.
Depois dos exames finais, dedicou-se integralmente ao aprendizado técnico. Fez o CS50, estudou C, Python, JavaScript, HTML e CSS; passou pelo currículo do The Odin Project; e completou um curso de TypeScript.
Mantinha apenas dois dias de tutoria para pagar o aluguel. O resto era código. Disciplina de 9h às 18h, durante dez meses.
O esforço rendeu resultados rápidos. Cobb participou de três hackathons e venceu todos. Ao longo dos meses seguintes, passou a desenvolver aplicações próprias e, por fim, a construir uma startup de IA em estágio inicial e sigiloso, com o cofundador financiando a operação.
A iniciativa lhe dá salário e liberdade para abandonar o trabalho paralelo, concentrando-se totalmente no novo negócio.
Suspender a carreira musical não foi simples, mas, para ele, inevitável. Acredita que a IA será “uma das tecnologias mais significativas de todos os tempos”, comparável a grandes marcos históricos.
E encara esse deslocamento profissional como um movimento estratégico para ocupar espaço enquanto a onda ainda está começando a se formar.
O caso de Cobb mostra de forma concreta como a Inteligência Artificial se tornou uma competência determinante para qualquer trajetória. Dominar o tema deixou de ser diferencial tornou-se condição para acompanhar a próxima década de transformações no mundo do trabalho.
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O treinamento vai revelar as principais ferramentas de IA que todo profissional – independente do setor de atuação – precisa dominar. Essas ferramentas podem ser úteis para otimizar as tarefas no trabalho, criar um plano de carreira estruturado, ter reuniões mais assertivas e até mesmo conquistar aquela posição dos sonhos.
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