Carreira e indivíduo não se separam; o desequilíbrio em um reflete no outro, cobrando seu preço mais cedo ou mais tarde. (John Lamb/Getty Images)
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Publicado em 23 de outubro de 2025 às 17h29.
Muitos líderes acreditam que ser justo e empático significa evitar confrontos ou adiar decisões duras. Mas essa atitude, ainda que bem-intencionada, pode gerar desalinhamento, queda de desempenho e perda de credibilidade.
A consultora Whitney Herrington alerta que “bondade sem clareza não é gentileza, é confusão”. As informações foram retiradas do site Ascend People.
Em ambientes movidos por propósito e justiça social, a empatia é um valor essencial. Porém, quando ela se transforma em evitação, cria-se um cenário de falta de clareza, medo de confronto e ausência de responsabilização.
O resultado é uma equipe confusa, desmotivada e sem referência clara sobre o que é esperado.
A verdadeira liderança combina compaixão e coragem. Supervisores eficazes precisam definir expectativas claras, dar feedback com urgência e distinguir potencial de desempenho real.
Adiar decisões por medo de parecer injusto, segundo Herrington, é um erro comum. A busca por “ser justo” muitas vezes impede o ato de liderar com justiça.
Ser justo não significa abaixar padrões nem oferecer perdão infinito. Significa garantir comunicação transparente, oportunidades de melhoria e responsabilização. Quando um colaborador recebe apoio e ainda assim não entrega o esperado, isso não é fracasso do líder, é um sinal claro de que é hora de agir. Evitar essa ação não é virtude, é passividade disfarçada de empatia.
Ignorar o baixo desempenho por medo de parecer severo pode gerar desgaste dos funcionários mais comprometidos, fragilidade na cultura organizacional e perda de confiança na liderança.
Herrington lembra que estrutura e responsabilidade não são corporativas, são necessárias para que uma organização de impacto social prospere.
Para equilibrar gentileza e responsabilidade, a especialista recomenda:
Reenquadrar o papel do líder: não como salvador, mas como guardião da equipe e da missão.Manter alguém desalinhado por culpa ou medo não é ato de bondade, é negligência com o coletivo. É possível ser gentil e firme, empático e decisivo, humano e responsável. Liderar com clareza, integridade e coragem é o maior gesto de cuidado que um gestor pode oferecer à sua equipe.
Transformar a forma de liderar não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para quem busca crescer na carreira.
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