Três anos após o ChatGPT, a IA redefine o valor das maiores empresas do mundo (Imagem gerada por IA/Freepik)
Redatora
Publicado em 27 de novembro de 2025 às 12h00.
Três anos depois do lançamento do ChatGPT, a inteligência artificial tornou-se o motor do novo ciclo de alta em Wall Street e redefiniu a lógica do mercado americano. A Bloomberg revelou que as sete maiores empresas de tecnologia, passaram a representar aproximadamente 35% do valor total do índice S&P, o maior nível da história.
O gatilho foi dado em 30 de novembro de 2022, e havia a aposta de que a IA seria capaz de transformar setores inteiros impulsionou um novo ciclo de alta nas bolsas americanas e concentrou ainda mais poder nas grandes empresas de tecnologia.
Nvidia, Microsoft, Apple, Alphabet, Amazon, Meta e Broadcom passaram a responder por quase metade da valorização do S&P 500, índice que que reúne as maiores empresas dos EUA, desde então uma fotografia clara do impacto econômico da IA.
Entre essas empresas, nenhuma simboliza essa revolução tanto quanto a Nvidia.
Com demanda explosiva por chips usados em modelos de IA, a companhia valorizou 979% desde 2022 e deve superar US$ 200 bilhões em receita anual.
Suas projeções de lucro, superiores às de um terço das empresas do S&P 500 somadas, mostram como a capacidade de desenvolver infraestrutura de IA se tornou um ativo estratégico.
A reconfiguração também atingiu setores inesperados. Empresas de energia, especialmente elétricas e nucleares, passaram a atrair investidores pela perspectiva de consumo crescente impulsionado por data centers e modelos generativos.
Constellation Energy, NRG e Vistra dispararam à medida que o mercado percebeu que não existe IA sem eletricidade.
O avanço rápido da tecnologia, porém, ampliou a distância entre vencedores e perdedores. Companhias percebidas como vulneráveis à automação, de software a consultorias de recrutamento perderam espaço.
Para profissionais de qualquer área, o recado do mercado é claro: a inteligência artificial deixou de ser uma habilidade opcional. Nos últimos três anos, a crise de algumas empresas, a ascensão de outras e a própria reorganização do S&P 500 mostraram que dominar IA, seja para criar, utilizar ou interpretar suas aplicações, se tornou um fator de competitividade.
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