OpenAI pede mudança no Chips Act para impulsionar data centers de IA nos EUA (Getty Images)
Redatora
Publicado em 12 de novembro de 2025 às 09h32.
A OpenAI quer mais do que criar modelos de inteligência artificial. A empresa pediu ao governo dos EUA que amplie o crédito fiscal do Chips Act para incluir servidores, componentes elétricos e data centers de IA, uma medida que poderia acelerar a expansão da infraestrutura tecnológica no país. As informações foram retiradas do TechCrunch.
O pedido é direcionado para mudar a política industrial por trás do Chips Act, solicitando que o crédito fiscal de 35% previsto na lei, hoje voltado à fabricação de semicondutores, seja ampliado para abranger servidores, componentes elétricos e centros de dados de IA.
A proposta tem um objetivo claro: reduzir custos e acelerar a construção de infraestrutura para apoiar o crescimento da IA generativa.
“Ampliar a cobertura do AMIC reduzirá o custo efetivo do capital, diminuirá riscos e liberará capital privado para acelerar a construção de IA nos EUA”, escreveu Lehane.
A carta também defende a criação de uma reserva estratégica de matérias-primas, como cobre, alumínio e minerais de terras raras, e a simplificação de processos ambientais e de licenciamento.
Por trás do embate político, há uma questão prática que afeta muito mais gente do que parece.
A inteligência artificial depende de uma infraestrutura gigantesca e cara: cada modelo, atualização e interação exige poder computacional em escala.
Se o custo para construir e operar data centers continuar subindo, as empresas menores, e até os consumidores, podem sentir o impacto em forma de serviços mais caros e menor acesso à tecnologia.
A OpenAI, que prevê encerrar 2025 com US$ 20 bilhões em receita anualizada e já firmou US$ 1,4 trilhão em compromissos de investimento até 2033, quer garantir que os EUA mantenham a dianteira na corrida global da IA.
Para os profissionais, o recado é claro: a infraestrutura está se tornando o novo campo de batalha da inovação, e entender como ela molda o avanço da tecnologia é essencial para quem quer ocupar os espaços que estão se abrindo no mercado.
O que está em jogo não é apenas uma disputa por incentivos fiscais, é quem vai definir o ritmo e o alcance da próxima revolução tecnológica.
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