Carreira

Posso ser demitido por justa causa por causa do vale-refeição?

Legislação determina que seu uso deve ser exclusivamente para fins de alimentação

O vale-refeição deve ser utilizado para a compra de refeições durante a jornada de trabalho (Zorica Nastasic/Getty Images)

O vale-refeição deve ser utilizado para a compra de refeições durante a jornada de trabalho (Zorica Nastasic/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 25 de outubro de 2024 às 08h56.

Última atualização em 25 de outubro de 2024 às 08h56.

Tudo sobreAutometal
Saiba mais

Na última semana, repercutiu bastante o caso da demissão na Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp) de funcionários que usaram indevidamente o vale-refeição. Um deles, inclusive, por fazer compras de itens de higiene, como pasta de dentes. E no Brasil, haveria chance de demissão por justa causa?

A resposta é sim. Se as empresas optarem por oferecer o vale-refeição ou vale-alimentação, a legislação determina que seu uso deve ser exclusivamente para fins de alimentação.

O vale-refeição deve ser utilizado para a compra de refeições durante a jornada de trabalho, em estabelecimentos como restaurantes, lanchonetes, bares e padarias. Já o vale-alimentação é destinado apenas para compra de alimentos em supermercados e não pode ser usado para itens como produtos de limpeza e bebidas alcoólicas.

A venda do vale-refeição e do vale-alimentação, quando o usuário troca o valor neles contidos por dinheiro, é proibida e também pode ser considerada crime.

Relembre o caso

Meta, controladora do Facebook, demitiu cerca de vinte funcionários em Los Angeles, Estados Unidos, devido ao uso indevido de créditos diários de refeição, no valor de US$ 25 (R$ 137,50), para comprar itens domésticos como detergentes, copos de vinho e produtos de cuidado pessoal.

Entre os funcionários demitidos, estava um trabalhador não identificado com um salário de US$ 400 mil, que disse ter usado seus créditos para comprar produtos domésticos e mantimentos, como pasta de dente e chá.

Aqueles dispensados foram considerados infratores ao longo do tempo, segundo uma fonte próxima ao caso. Alguns teriam acumulado créditos em grupo, enquanto outros usavam os valores para comprar alimentos e enviar para suas casas, em vez de consumirem no escritório. Para aqueles que violaram as regras de forma pontual, foram aplicadas advertências.

Acompanhe tudo sobre:Benefícios

Mais de Carreira

Mais da metade dos brasileiros usa LinkedIn para buscar vagas internacionais, aponta estudo

'Brasil pode ser uma inspiração global para o mundo dos negócios', diz CEO do Grupo L'Oréal Brasil

“João Fonseca é a minha versão 2.5, mas o cabelo vai ser difícil de igualar”, diz Guga Kuerten

Como aplicar a técnica usada pelo Google para definir metas eficientes e medir resultados?