Carreira

Quer trabalhar com agronegócio? Comece por esse curso

Com tecnologia, sustentabilidade e gestão em alta, o agronegócio vive uma nova era — e quem entende de negócios tem vantagem para crescer em um dos mercados que mais empregam no Brasil.

Trabalhar com agronegócio é, hoje, sinônimo de lidar com tecnologia, sustentabilidade e economia global. (Getty Images)

Trabalhar com agronegócio é, hoje, sinônimo de lidar com tecnologia, sustentabilidade e economia global. (Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 30 de outubro de 2025 às 05h04.

Trabalhar com agronegócio hoje significa muito mais do que lidar com produção rural. É atuar em um ecossistema que movimenta 23,5% da economia nacional, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O setor é responsável por mais de 28 milhões de empregos diretos e indiretos e tem passado por uma transformação profunda: da automação à gestão de dados, das exportações à sustentabilidade corporativa.

Essa nova dinâmica exige profissionais com formação em negócios, gestão e estratégia, capazes de conectar o campo às finanças, à logística, à tecnologia e ao mercado internacional. É por isso que quem deseja construir uma carreira no agronegócio encontra na graduação em administração o ponto de partida mais estratégico.

Empresas do agronegócio estão cada vez mais estruturadas como organizações corporativas complexas, que demandam planejamento, gestão de custos, análise de mercado e liderança de equipes multidisciplinares.

O curso de administração oferece exatamente essas competências, preparando o aluno para atuar desde o campo até a alta gestão de empresas agrícolas, cooperativas, tradings e startups do setor.

Durante a graduação, o estudante desenvolve:

  • Gestão financeira e de custos agrícolas, essencial para avaliar margens, rentabilidade e investimentos;

  • Planejamento estratégico e análise de mercado, para tomar decisões baseadas em dados e tendências globais;

  • Conhecimentos em logística e cadeia de suprimentos, uma das áreas mais críticas do agronegócio moderno;

  • Compreensão de sustentabilidade e inovação, fundamentais para adequar o negócio às novas exigências ambientais e de governança.

Essas competências, somadas a uma visão de negócios global, são o que diferencia quem quer trabalhar com agronegócio de forma estratégica e escalável.

Há espaço de sobra para quem busca construir carreira no agronegócio: o país é líder mundial na exportação de soja, café, carne bovina e frango, além de ter se tornado um dos polos mais inovadores em agtechs (startups de tecnologia agrícola).

Um dos diferenciais de quem tem formação em administração é a capacidade de atuar em várias pontas da cadeia do agronegócio — do planejamento à comercialização. As empresas do setor estão contratando mais gestores com perfil analítico e foco em inovação do que engenheiros agrícolas, em cargos como:

  • Gestor de operações agroindustriais;

  • Analista de planejamento comercial;

  • Especialista em sustentabilidade corporativa;

  • Gerente financeiro e de investimentos rurais;

  • Consultor em inovação e tecnologia agrícola.

Essas posições exigem domínio de ferramentas de análise de mercado, controle financeiro e visão estratégica — pilares centrais de quem passa por uma formação em negócios.

Mais de 95% dos produtores rurais no Brasil utilizam alguma tecnologia digital, segundo um estudo da Universidade de Brasília (UnB). Isso inclui o uso de sensores, drones, inteligência artificial e softwares de gestão.

Para acompanhar essa evolução, o setor demanda profissionais com mentalidade analítica, fluência em dados e capacidade de gestão tecnológica — exatamente o que a graduação em administração promove por meio de disciplinas de transformação digital, inovação e tomada de decisão baseada em evidências.

Essas competências permitem que o profissional não apenas trabalhe com agronegócio, mas lidere a modernização do setor, seja em multinacionais agrícolas, cooperativas regionais ou startups

O futuro do agronegócio não está apenas no campo, mas também nos escritórios, laboratórios e plataformas digitais que impulsionam a produtividade. O setor caminha para um modelo híbrido, no qual dados, sustentabilidade e gestão integrada serão os pilares da competitividade.

Quem se prepara com uma formação ampla e estratégica, como a graduação em administração, ganha o diferencial de entender o agronegócio como negócio global, não apenas como atividade produtiva.

Essa visão é o que transforma um profissional em protagonista — capaz de conectar fazendas, empresas e mercados, com inteligência, inovação e propósito.

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