Mature financial advisor planning with young multi-ethnic couple at office. Businessman is discussing over digital tablet with clients at workplace. They are sitting in meeting. (Morsa Images/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 13 de novembro de 2025 às 18h17.
Líderes costumam confundir obediência com confiança, mas equipes que apenas concordam podem estar agindo por complacência, não por conexão.
Pesquisas mostram que muitos gestores superestimam o quanto seus times realmente confiam neles, criando uma distância invisível que corrói influência sem fazer barulho.
Pensando nisso, veja os sete sinais que indicam que a confiança do seu time já começou a desaparecer. As informações foram retiradas do site Medium.
Quando a equipe deixa de fazer perguntas, não é sinal de clareza, e sim de desengajamento. Times que não confiam no líder reduzem em cerca de 40% o número de dúvidas e pedidos de esclarecimento, criando um ambiente de distância e medo de reação.
O time que diz “sim” para tudo não está alinhado, está se protegendo. Estudos mostram que pessoas que não se sentem seguras para discordar tendem a se tornar excessivamente agradáveis, mascarando problemas importantes.
Quando o líder é o último a saber de um problema, a equipe está evitando repercussões negativas. Times com baixa confiança retêm 50% mais informações críticas, o que aumenta riscos e reduz a velocidade de resposta.
Backchannels, soluções paralelas e conversas à parte são sinais de evitação. Quando a equipe não confia no líder para orientar, ela cria rotas alternativas para não precisar envolvê-lo.
A ausência de debate não é harmonia, é resignação. Líderes confiáveis recebem cerca de 25% mais contrapontos, porque o time sente segurança para expor riscos e ideias melhores.
E-mails excessivamente formais indicam distanciamento. A linguagem rígida é usada como mecanismo de autoproteção quando o ambiente não parece acolher vulnerabilidade ou transparência.
Quando as sessões de ideias ficam silenciosas, o problema é medo, não foco. Times com baixa confiança compartilham 40% menos ideias, receosos de não serem valorizados ou de sofrerem críticas.
A saída está na autoconsciência. Líderes que buscam feedback honesto, reconhecem erros e acolhem discordâncias aumentam a confiança em 30% e fortalecem a lealdade do time. O primeiro passo é perguntar: “O que eu não estou vendo?”
Muitos líderes perdem equipes porque olham apenas para a aparente harmonia. Observar sinais silenciosos, ouvir o que não é dito e ajustar o comportamento abre espaço para um ambiente mais seguro, colaborativo e conectado. Confiança não é assumida — é construída.
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