Com apenas 13 dias restantes, o equilíbrio entre treino e descanso se torna crucial, já que fazer simulados todos os dias pode gerar mais ansiedade que preparo. (Rafael Henrique/SOPA/Getty Images)
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Publicado em 27 de outubro de 2025 às 17h08.
Restam apenas 13 dias até o primeiro domingo de Enem, marcado para 9 de novembro.
Com o calendário apertando e a ansiedade crescendo, muitos candidatos se perguntam: como aproveitar melhor o tempo que resta? A resposta está em uma palavra — simulados.
No primeiro dia, com o desafio um pouco maior, serão cinco horas e meia para resolver 90 questões de Linguagens e Ciências Humanas, além de elaborar uma redação completa. Uma semana depois, no dia 16, são mais cinco horas para outras 90 questões de Ciências da Natureza e Matemática.
Com isso, o relógio se torna tanto um aliado quanto um adversário, e é exatamente por isso que os simulados são uma das ferramentas mais estratégicas dessa etapa final.
Um simulado eficaz, aquele que realmente prepara para o dia da prova, precisa reproduzir três elementos fundamentais:
A sugestão de vários especialistas é realizar um simulado integral por semana nesta reta final. Para quem tem a agenda apertada, uma solução pode ser dividir os treinos em blocos menores durante o fim de semana.
Além disso, o local escolhido para o simulado tem que ser bem pensado, devendo ser silencioso, bem iluminado e livre de interrupções. Lembre-se também de deixar o celular longe, já que no dia oficial ele estará em um compartimento lacrado.
A gestão do tempo precisa ser tão treinada tanto quanto o conhecimento em si, uma vez que o cumprimento do horário nos dias oficias é rigoroso e pode deixar o candidato com partes em branco na ficha de respostas.
No primeiro dia:
No segundo dia:
Aqui, o participante pode adaptar a cronometragem para as áreas de conhecimento em que tem mais e menos facilidade. O importante é conseguir realizar a prova no tempo disponível, sem deixar nenhuma questão em branco.
Vale considerar também um tempo para treinar a estratégia de pular questões difíceis. Essa técnica funciona deixando as mais complexas por último, evitando travar no meio da prova.
A correção é, sem exagero, a etapa mais importante de todo o processo, já que faz o candidato estar atento às "pegadinhas". Para um melhor aproveitamento dessa etapa, é preciso dedicação para investigar a raiz do erro:
Cada tipo de erro exige uma estratégia diferente: erros por desatenção pedem mais cuidado na leitura; erros por conteúdo exigem revisão teórica; erros por tempo demandam ajuste no ritmo.
Com apenas 13 dias restantes, o equilíbrio entre treino e descanso se torna crucial, já que fazer simulados todos os dias pode gerar mais ansiedade que preparo.
O ideal nesta fase final é intercalar simulados completos — um ou dois por semana — com revisões focadas nas fragilidades. Também vale simular aspectos práticos como testar o trajeto até o local, escolher uma roupa confortável e planejar o lanche do intervalo.