Winston Weinberg, CEO e cofundador da Harvey (Fonte: LinkedIn | Reprodução)
Redatora
Publicado em 4 de agosto de 2025 às 15h14.
Três anos após seu lançamento, a startup de inteligência artificial Harvey atingiu a marca de US$ 100 milhões em receita recorrente anual (ARR).
Com uma plataforma jurídica movida por IA, a empresa conquistou mais de 500 clientes, incluindo a Comcast, e viu sua base de usuários semanais quadruplicar em um ano. As informações foram retiradas de CNBC Make It.
A Harvey desenvolve uma tecnologia baseada em IA generativa que automatiza processos jurídicos como pesquisa, elaboração de documentos e diligências legais.
O objetivo é claro: tornar o trabalho dos advogados mais rápido, eficiente e preciso. A plataforma já é utilizada por grandes corporações e escritórios de advocacia que buscam agilidade sem perder rigor jurídico.
Segundo Winston Weinberg, CEO e co-fundador da startup, o crescimento acelerado é resultado direto do aumento do uso.
“A maioria das nossas contas cresce bastante.Você vende para a Comcast ou para um escritório de advocacia, e eles compram algumas centenas de assentos, e então expandem esse uso bem rápido”, disse.
A trajetória da Harvey começou em 2022, quando Weinberg — então advogado — e seu colega de quarto, Gabe Pereyra, ex-cientista da Google DeepMind e Meta, começaram a explorar o GPT-3 da OpenAI.
O protótipo evoluiu para uma plataforma robusta, que hoje já está presente em operações jurídicas de grandes empresas.
O nome “Harvey” é uma homenagem a um personagem da série “Suits”, e talvez o paralelo não seja por acaso: a startup tem mudado a maneira como se pratica direito, incorporando IA às estratégias jurídicas em larga escala.
A história da Harvey destaca como a inteligência artificial pode ser um divisor de águas na carreira de profissionais de todas as áreas — especialmente no setor jurídico, historicamente resistente a mudanças tecnológicas.
Advogados que dominam ferramentas como as oferecidas pela Harvey ganham velocidade, qualidade e vantagem competitiva.
Para empresas, contratar talentos com fluência em IA jurídica já não é mais uma aposta inovadora — é uma necessidade estratégica. À medida que a automação se torna parte central da rotina jurídica, saber implementar, interpretar e explorar soluções baseadas em IA é uma competência crítica para crescer na carreira e ocupar cargos de liderança.
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