Conheça três profissões alternativas para quem gosta de socializar
Redatora
Publicado em 30 de julho de 2025 às 19h21.
Para quem busca oportunidades fora do expediente tradicional, especialmente pessoas com habilidades sociais bem desenvolvidas, há atividades que combinam prazer, interação humana e retorno financeiro competitivo — chegando a pagar até US$ 50 por hora. As informações foram retiradas de CNBC Make It.
Essas ocupações paralelas não apenas ajudam a complementar a renda, como também exercitam competências diretamente ligadas ao universo das finanças corporativas, onde habilidades como comunicação interpessoal, relacionamento com stakeholders e inteligência emocional são cada vez mais valorizadas.
Entre as alternativas destacadas pela CNBC Make It, três se destacam pelo apelo social e pelo potencial de ganhos: guia turístico, embaixador de marca e chef particular em eventos privados.
Em plataformas como Withlocals, Tours by Locals e Airbnb Experiences, o conhecimento sobre uma cidade ou um tema cultural pode ser transformado em produto — e vendido para grupos de turistas em busca de experiências personalizadas.
Além de conhecer profundamente o tema abordado, é preciso dominar a arte da narrativa e da conexão com o público.
No contexto corporativo, esse tipo de trabalho evidencia uma habilidade crítica: a capacidade de liderar experiências e gerar engajamento — seja com turistas ou com executivos.
Profissionais de finanças que desenvolvem esse tipo de competência conseguem se destacar em apresentações, negociações e na condução de projetos complexos, com múltiplos atores envolvidos.
Durante o verão, marcas disputam espaço em festivais, feiras e eventos ao ar livre. E para se fazerem notar, recorrem aos chamados brand ambassadors — pessoas encarregadas de promover produtos de forma descontraída e conversacional. Isso pode envolver desde distribuir amostras grátis até simplesmente conversar com o público.
Os ganhos nesse modelo variam de US$ 25 a US$ 50 por hora. Mas o que está em jogo vai além da remuneração: é a chance de exercitar uma das habilidades mais exigidas no universo financeiro — saber se posicionar como ponte entre a marca (ou empresa) e seu público-alvo.
Para profissionais de finanças corporativas, especialmente os que atuam em áreas como relações com investidores, fusões e aquisições ou desenvolvimento de negócios, saber articular uma proposta com clareza e empatia pode ser o diferencial em negociações de alto impacto.
Já para quem prefere transformar sua casa (ou um espaço alugado) em ponto de encontro gastronômico, plataformas como Eatwith e Cozymeal permitem oferecer refeições temáticas e experiências culinárias exclusivas.
Além da comida, o que atrai é a conexão. E é aí que entra novamente a habilidade de socializar — criar um ambiente acolhedor, conduzir a experiência, adaptar o discurso ao público.
Essas qualidades, quando transpostas para o mundo das finanças corporativas, fazem diferença principalmente na gestão de equipes e no relacionamento com clientes internos e externos. A capacidade de criar ambientes colaborativos, lidar com diferentes perfis e gerenciar expectativas é o que diferencia gestores técnicos de líderes influentes
No contexto das finanças corporativas, essa monetização vai além do retorno imediato: trata-se de transformar habilidades interpessoais em um ativo estratégico de carreira.
Os trabalhos que exigem conexão humana continuam abrindo portas — não apenas para quem busca uma renda complementar, mas também para aqueles que querem desenvolver competências essenciais para cargos de liderança e influência no ambiente corporativo.
Afinal, no coração das finanças corporativas, o que move negócios não são apenas planilhas, projeções e indicadores. São pessoas. E saber lidar com elas é, cada vez mais, uma vantagem competitiva.
Por isso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$37,00.