Juliana Campos Meurer | Ciências Biológicas – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Redatora
Publicado em 27 de novembro de 2025 às 14h52.
Ainda no início da graduação em Ciências Biológicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Juliana Campos Meurer buscava referências em palestras científicas online.
Ela queria entender o funcionamento do ambiente acadêmico e se aproximar da astrobiologia, área que conecta biologia e ciências espaciais. Era uma estudante curiosa, mas que acreditava que suas ideias precisavam de “alguém mais experiente” para acontecer.
Com o tempo, percebeu que não haveria esse “alguém”. Se queria ver um projeto existir, seria ela a responsável por tirá-lo do papel. Esse entendimento deu início a uma série de movimentos que hoje marcam sua trajetória, com pesquisas relevantes, iniciativas de impacto social e científico e participação ativa na vida universitária.
‘Eu entendi que ninguém colocaria minhas ideias pessoais em prática além de mim mesma”, afirma.
A universidade pública, segundo ela, foi um motor essencial. “Recebi todos os recursos para me desenvolver como pessoa, pesquisadora e profissional. Criar projetos foi a forma que encontrei de retribuir”, ela conta.
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A trajetória de Juliana combina ciência, impacto socioambiental e divulgação. Em uma experiência marcante, atuou como estagiária na Extern, em parceria com a National Geographic e a The Nature Conservancy.
Conduziu pesquisas sobre conservação de água doce em Porto Alegre, investigando iniciativas locais e identificando desafios para a proteção dos recursos hídricos, tema cada vez mais central em políticas ambientais.
Para Juliana, o tema da proteção dos recursos hídricos poderia se unir à ciência e à tecnologia. Buscando aplicar essa visão na prática de inovação, ela passou a integrar a Ecosynth, uma startup gaúcha de biotecnologia focada em otimização de processos industriais, com destaque para o tratamento ecoeficiente de efluentes.
Na UFRGS, como bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET), assumiu a coordenação de eventos científicos, culturais e de extensão, como a 1ª Semana de Conservação de Anfíbios, além de atividades de educação ambiental em escolas e comunidades.
O trabalho a levou a transitar entre laboratórios, auditórios, salas de aula e territórios — ampliando sua compreensão de como a ciência se relaciona com a sociedade.
Mas é na astrobiologia que Juliana vem se destacando internacionalmente. Como pesquisadora, publicou o artigo “Astroecology: bridging the gap between ecology and astrobiology” no International Journal of Astrobiology, propondo diálogos entre ecologia terrestre e estudos sobre vida em outros ambientes planetários.
Também escreve para veículos especializados como Astrobites, Popular Astronomy e o blog da Sociedade Brasileira de Astrobiologia, plataforma de divulgação da sociedade científica em que ela também faz parte. O alcance da sua atuação extrapolou a sala de aula: em eventos científicos, já impactou mais de 500 pessoas com palestras.
Quando questionada sobre como outros estudantes podem causar impacto, Juliana fala que primeiro é preciso definir o tipo de impacto desejado, seja ele social, científico, ambiental, econômico. A clareza sobre o objetivo ajuda a traçar o caminho.
O segundo passo é escolher um tema capaz de despertar a dedicação genuína. “Impacto exige tempo. É difícil se comprometer com algo que pouco nos interessa”, diz Juliana.
Ela também reforça a importância de pedir ajuda a professores, colegas e mentores, e lembra que nem todo mundo precisa criar um projeto do zero. Participar de iniciativas já existentes, desde que com envolvimento real, também transforma.
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E o conselho final é estar disposto a ouvir e aprender continuamente.
A participação no Prêmio do Na Prática marcou um novo capítulo. Para Juliana, a experiência foi “transformadora” e, segundo ela, o ambiente rompeu com a visão hierárquica que ainda persiste na sociedade, aquela que coloca universitários apenas como estudantes em formação.
Juliana Campos Meurer | Ciências Biológicas – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
“O Prêmio mostrou justamente o contrário: universitários lideram times, desenvolvem pesquisas de qualidade, se destacam em estágios e até fundam suas próprias empresas”, ela comenta com entusiasmo.
Ao mesmo tempo em que se sentiu reconhecida pelo que já construiu, a pesquisadora também destaca o aprendizado e a consciência de que o caminho ainda é longo. “Espero carregar esses aprendizados por muitos anos”, Juliana finaliza.
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