Carreira

Você é um líder silencioso? Segundo especialista, esse tipo de liderança supera a barulhenta

É revelado que carisma e protagonismo podem esconder falhas — e que planejamento vence o espetáculo

Gesto de silêncio (/Creative Commons/Steven Depolo)

Gesto de silêncio (/Creative Commons/Steven Depolo)

Publicado em 16 de julho de 2025 às 16h14.

O barulho se tornou um substituto perigoso para a competência. Mas será que os líderes mais chamativos são realmente os mais eficazes? 

Segundo o professor de administração e historiador Martin Gutmann, a resposta é não. 

Ele defende que a liderança silenciosa — meticulosa, discreta e eficaz — é a verdadeira vantagem competitiva. As informações foram retiradas do portal Inc.

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Quando o carisma vira disfarce para decisões ruins

Figuras como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Sam Altman dominam os noticiários com postagens provocativas, disputas públicas e discursos inflamados. 

A exposição os transforma em ícones, mas, na prática, nem sempre isso se traduz em resultados consistentes. 

Gutmann alerta: histórias dramáticas muitas vezes são o reflexo de má gestão, e o carisma, um disfarce para decisões equivocadas.

“Estamos recompensando o carisma em detrimento da competência”, afirma o professor. 

A boa liderança, segundo ele, evita o drama. E o melhor líder nem sempre é o que está sob os holofotes.

Narcisismo, drama e a cultura da visibilidade

A preferência por líderes carismáticos pode ter raízes evolutivas. Em momentos de crise, tendemos a valorizar traços masculinos e dominantes. 

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Mas Gutmann e outros especialistas alertam que muitos desses atributos se sobrepõem ao perfil de líderes narcisistas: autoconfiantes, famintos por reconhecimento e avessos a críticas.

Esse tipo de liderança pode levar a decisões arriscadas, remuneração exagerada e uma cultura tóxica dentro das empresas. 

O que parece liderança transformacional pode ser apenas autopromoção. E o custo organizacional disso é alto.

O papel dos gestores na criação de uma cultura de liderança silenciosa

Gutmann propõe uma mudança de mentalidade nas empresas, especialmente a partir dos gestores intermediários, que moldam a cultura cotidiana dos times. 

A chave está em estruturar melhor as reuniões, dar voz aos mais silenciosos e priorizar substância em vez de performance.

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